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Chevrolet Opala: A História Completa do Primeiro Carro da GM no Brasil

No dia 19 de novembro de 1968, o Brasil conheceu um carro que se tornaria um dos maiores ícones da indústria automobilística nacional: o Chevrolet Opala. Primeiro modelo da General Motors do Brasil totalmente fabricado no país, o Opala marcou época por sua robustez, elegância e desempenho.

Neste artigo especial, relembramos a trajetória completa do Opala — desde seu lançamento até a despedida em 1992 — com todas as versões, motores, inovações e curiosidades que o tornaram um clássico eterno.

O Lançamento do Opala

Após dois anos de expectativa, o Opala foi apresentado oficialmente no Salão do Automóvel de 1968, em quatro versões — todas com carroceria de quatro portas:

  • Opala (Standard) – motores de 4 e 6 cilindros
  • Opala Luxo – motores de 4 e 6 cilindros

Os modelos contavam com banco dianteiro inteiriço, câmbio de três marchas na coluna e um amplo porta-malas. O design elegante e a estrutura monobloco marcaram o início de uma nova era para a GM no Brasil.

Motores iniciais:

  • 4 cilindros – 153 (2.5L)
    80 cv • 18 kgfm • Velocidade máxima: 145 km/h
  • 6 cilindros – 230 (3.8L)
    125 cv • 26 kgfm • Velocidade máxima: 170 km/h

Evolução Mecânica e Visual: Década de 1970

1970 – Chegada das versões SS e Gran Luxo:

  • Novo motor 250 (4.1L) com 148 cv
  • Freios a disco com servofreio
  • Barra estabilizadora na suspensão traseira
  • Câmbio de quatro marchas no SS, com alavanca no assoalho

1971 – Estreia dos cupês:

  • Sem coluna lateral (estilo hardtop)
  • Teto traseiro com inclinação esportiva
  • Fim da produção do motor 3.8 e do SS de quatro portas

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1973 – Novo motor 151:

  • Substituição do motor 153 pelo 151 (2.5L)
  • Potência aumentada para 90 cv
  • Introdução do câmbio automático para versões 6 cilindros (opcional)

1975 – Reestilização marcante e novos modelos:

  • Nova dianteira e traseira
  • Capô com abertura invertida
  • Faróis redondos em molduras quadradas
  • Lançamento da Caravan (perua)
  • Estreia da versão Comodoro, substituindo a Gran Luxo
  • Opala 250-S com 153 cv e foco esportivo
  • Modelo SS permanecia com mecânica opcional do 250-S

Anos 1980: Modernizações e Novas Tecnologias

1980:

  • Faróis retangulares e para-choques maiores
  • Retrovisores com capas plásticas
  • Estreia do modelo Diplomata, versão topo de linha
  • Primeiro motor a álcool
  • Câmbio automático disponível para 4 cilindros

1981:

  • Novo painel totalmente em plástico
  • Ventilador com embreagem eletromagnética (opcional)

1983:

  • Câmbio manual de cinco marchas para motor 2.5
  • Motor 4.1 também passa a ter versão a álcool

1988:

  • Nova frente com faróis trapezoidais e faróis de milha
  • Suspensão revisada para mais conforto e estabilidade
  • Novo câmbio automático de quatro marchas

1989:

  • Fim dos modelos de duas portas
  • Apenas o sedã de quatro portas permanecia na linha

1990:

  • Tanque de combustível em plástico, com capacidade aumentada (91 litros)
  • Novas lanternas com seção âmbar fumê (Diplomata)

Últimos Anos e Despedida do Opala

1991:

  • Para-choques envolventes
  • Portas sem quebra-ventos
  • Rodas aro 15”
  • Freios a disco nas quatro rodas
  • Direção Servotronic com assistência eletrônica
  • Novo volante

1992 – Ano de despedida:

  • Inclusão de catalisador
  • Câmbio manual de cinco marchas
  • Lançamento da série especial “Collector”:
    • 100 unidades nas cores preta, vermelha e azul
    • Emblema “Collector” na traseira
    • Chaves banhadas a ouro
    • Certificado assinado pelo presidente da GMB

Manuais do Proprietário do Chevrolet Opala

Confira os manuais do proprietário de alguns anos do Chevrolet Opala que disponibilizamos para download gratuito aqui no blog da Coffee Motors:


O Legado do Chevrolet Opala

Foram 23 anos de produção com milhares de unidades vendidas, consolidando o Opala como símbolo de luxo, força e desempenho no Brasil. Sua combinação de mecânica confiável, visual imponente e conforto fez dele o carro dos executivos, das famílias e dos apaixonados por velocidade — principalmente nas versões SS e 250-S.

Até hoje, o Opala é presença garantida em encontros de carros antigos, garagens de colecionadores e clubes de entusiastas por todo o país.

FAQ – Perguntas Frequentes sobre o Chevrolet Opala

1. Quando o Opala foi lançado?
Foi apresentado no Salão do Automóvel de 1968, e chegou às ruas em 1969.

2. Quais foram as versões mais marcantes?
SS, Comodoro, Diplomata, Caravan e a série especial Collector.

3. Qual o motor mais potente do Opala?
O motor 250-S (4.1L) com até 153 cv era o mais esportivo da linha.

4. Qual foi o último ano de produção?
1992. O modelo se despediu com a série Collector e diversas atualizações técnicas.

5. O Opala teve câmbio automático?
Sim, foi um dos primeiros nacionais a ter câmbio automático como opcional.

Conclusão

O Chevrolet Opala foi o primeiro carro da GM fabricado no Brasil e, até hoje, é lembrado como um dos modelos mais emblemáticos da indústria nacional. Seu estilo clássico, mecânica confiável e versões para todos os gostos garantiram sua eternidade no coração dos brasileiros.

Se você é um entusiasta ou colecionador, sabe que ter um Opala na garagem é mais do que ter um carro: é preservar um pedaço da nossa história automotiva.


Confira também:

Linha Coffee Motors: Estampas de Opala

Se você, assim como nós da equipe Coffee Motors, é fã do Opala, não pode deixar de conferir a Edição Especial de Produtos com a estampa Opalas Vintage Garage, produzidas pela Coffee Motors, em parceria com o artísta Íbis Roxane e com a Roxane Baumont, disponível no site Colab55.


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Manuais do Proprietário de Carros Antigos

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Ford Maverick no Brasil – História, Curiosidades e Evolução do Muscle Car Nacional

No dia 20 de junho, celebramos o aniversário de lançamento do Ford Maverick no Brasil, um ícone que marcou época entre os anos 1970 e 1980. Conhecido por suas linhas musculosas e motor V8, o Maverick chegou como promessa de inovação e esportividade, mas enfrentou altos e baixos durante sua trajetória.

Neste artigo especial da Coffee Motors, vamos relembrar a chegada do Maverick, sua adaptação ao mercado brasileiro, suas versões e evoluções até o encerramento da produção.

A Origem: O Ford Maverick nos Estados Unidos

O Ford Maverick foi lançado nos Estados Unidos em 1969 (ano-modelo 1970) como um compacto acessível, posicionado abaixo do Mustang. O modelo rapidamente conquistou o público norte-americano, com design esportivo e mecânica simples — combinando estilo com baixo custo de manutenção.

Com forte inspiração no Mustang, o Maverick americano era uma opção atrativa para quem buscava um carro jovem, robusto e acessível.

A Chegada do Maverick ao Brasil

Na virada dos anos 1970, a Ford do Brasil enfrentava queda nas vendas com os já ultrapassados Aero-Willys e Itamaraty, herdados da Willys-Overland. Era urgente substituir essa linha por um modelo moderno e atrativo.

Após estudos com o público consumidor, o Maverick foi o escolhido como sucessor ideal, e em 1972 foi exibido ao público no Salão do Automóvel de São Paulo.


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Lançamento oficial: 20 de junho de 1973

O lançamento comercial ocorreu em 20 de junho de 1973, com produção nacional e três versões de acabamento:

  • Super
  • Super Luxo
  • GT V8

A versão GT, equipada com o poderoso motor V8 302, chamou atenção pelo desempenho, enquanto as demais utilizavam o motor de 6 cilindros 3.0 litros, herdado do Itamaraty.

As Primeiras Críticas

Apesar do sucesso inicial, o Maverick enfrentou críticas logo após o primeiro ano de vendas. Os principais pontos negativos eram:

  • Acabamento simples
  • Espaço interno reduzido
  • Motor 6 cilindros pouco eficiente e gastão

Esses fatores levaram a uma queda de interesse por parte do consumidor.

As Evoluções do Maverick Brasileiro

1975: Chegada do Motor 2.3 OHC

A grande virada veio com a introdução do motor 2.3 OHC, de 4 cilindros, fabricado pela Ford em Taubaté (SP). Esse motor, já utilizado no Mustang americano, trazia avanços técnicos importantes:

  • 99 cv a 5.600 rpm
  • Comando de válvulas no cabeçote
  • Menor consumo de combustível
  • Menor nível de ruído e vibração
  • Projeto moderno e mais confiável

Além disso, o interior do carro foi atualizado com bancos do Corcel, trazendo mais conforto.

1977: A “Fase 2” do Maverick

O modelo 1977 marcou o início da chamada “Fase 2”, com várias melhorias estéticas e mecânicas:

  • Nova grade dianteira
  • Lanternas traseiras redesenhadas
  • Interior reformulado
  • Eixo traseiro com bitola mais larga
  • Suspensão adequada para pneus radiais
  • Freios mais eficientes

Nasce o Maverick LDO

Foi introduzida a versão LDO (Luxury Decor Option), a mais refinada da linha. Com interior monocromático em tons de marrom ou azul e opcionais como:

  • Câmbio automático de 3 marchas (apenas para o motor 2.3 OHC)
  • Acabamento superior
  • Painel e detalhes mais sofisticados

O Maverick GT e suas mudanças

O Maverick GT, ícone da esportividade da linha, também foi alterado:

  • Passou a vir de série com o motor 2.3 OHC (o V8 302 se tornou opcional)
  • Recebeu novas faixas laterais e grafismos
  • Ganhou falsas entradas de ar no capô

Essa mudança causou desapontamento entre os puristas, que esperavam o desempenho bruto do V8 como padrão.


Manuais – Ford Maverick

Confira os manuais do proprietário e dos motores do Ford Maverick que disponibilizamos para download gratuito aqui no blog da Coffee Motors:


Fim da Linha: Encerramento da Produção

A produção do Ford Maverick nacional foi encerrada em 1979, após 108.106 unidades fabricadas.
Embora tenha tido uma vida relativamente curta, o Maverick deixou uma marca profunda na memória dos brasileiros, especialmente os fãs de carros esportivos.

Curiosidades sobre o Ford Maverick

  • Design imponente: linhas inspiradas no Mustang conquistaram o público jovem.
  • Motor 2.3 OHC: um dos mais modernos do Brasil nos anos 70.
  • Origem americana: lançado nos EUA em 1969, chegou ao Brasil em 1973.
  • Preço competitivo: foi lançado com custo acessível em relação aos concorrentes.
  • Mais de 100 mil unidades produzidas no Brasil até o encerramento em 1979.

FAQ – Perguntas Frequentes sobre o Ford Maverick

1. Quando o Ford Maverick foi lançado no Brasil?

Em 20 de junho de 1973.

2. Quais motores equiparam o Maverick nacional?

  • 6 cilindros 3.0 (inicial)
  • 8 cilindros V8 302 (GT e opcional)
  • 4 cilindros 2.3 OHC (a partir de 1975)

3. O Maverick era econômico?

As versões com motor 6 cilindros eram conhecidas pelo alto consumo. A economia melhorou com o motor 2.3 OHC.

4. Quantos Maverick foram produzidos no Brasil?

Foram produzidas 108.106 unidades entre 1973 e 1979.

5. O Ford Maverick é valorizado atualmente?

Sim! É um clássico valorizado entre colecionadores e restauradores, especialmente as versões GT V8 originais.

Conclusão

O Ford Maverick foi mais do que um carro. Foi um divisor de águas no mercado brasileiro, trazendo esportividade, design moderno e inovação mecânica. Apesar de uma trajetória breve, seu impacto cultural e seu legado permanecem vivos — seja nas ruas, nos encontros de carros antigos ou nas garagens dos apaixonados por clássicos.

Celebrar o 20 de junho, data de seu lançamento, é reconhecer o lugar do Maverick na história da indústria automobilística nacional.


Confira também:

Linha Coffee Motors: Estampas de Maverick

Se você, assim como nós da equipe Coffee Motors, é fã do Maverick, não pode deixar de conferir a Edição Especial de Produtos com a estampa Maverick Vintage Garage, produzidas pela Coffee Motors, em parceria com o artísta Íbis Roxane e com a Roxane Baumont, disponível no site Colab55.



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Volkswagen Brasília: História, Evolução e Curiosidades do Clássico Nacional

No dia 8 de junho, os apaixonados por carros antigos celebram o aniversário de um dos modelos mais emblemáticos da indústria automobilística brasileira: a Volkswagen Brasília.

Lançada em 1973, a Brasília foi criada com o objetivo de unir a confiabilidade do Fusca ao conforto e espaço dos carros maiores. Ao longo de quase uma década de produção, o modelo conquistou milhões de brasileiros e se tornou um verdadeiro clássico das nossas ruas e estradas.

Neste artigo, você confere a história completa da Brasília, suas versões, características marcantes, mudanças ao longo dos anos e o motivo de seu sucesso duradouro.

O nascimento da Brasília: um projeto ambicioso

Conhecido internamente como modelo 102, o projeto da Brasília foi idealizado por Rudolph Leiding, então presidente da Volkswagen do Brasil. Ele buscava um carro com a robustez mecânica do Fusca, mas com um design mais moderno e espaço interno ampliado.

Utilizando a mesma plataforma do Fusca, a Brasília ganhou linhas retas, ampla área envidraçada e uma proposta mais familiar. O nome foi uma homenagem à jovem capital federal, fundada apenas 13 anos antes.

Lançada oficialmente em 1973, a Brasília surgiu em meio a uma forte concorrência com o Chevette da GM e o recém-chegado Maverick da Ford.

Design e mecânica da Volkswagen Brasília

Visualmente, a Brasília chamava atenção pelo estilo sóbrio e funcional:

  • Quatro faróis redondos na dianteira
  • Para-choques cromados com lanternas laterais
  • Entradas de ar laterais para resfriamento do motor traseiro
  • Vidros amplos, facilitando a visibilidade e manobras

O motor era o confiável boxer 1.6 refrigerado a ar, com 60 cv de potência, atingindo 100 km/h em 23 segundos e velocidade máxima de 132 km/h. O interior oferecia opção de acabamento em preto com piso cinza ou bege completo, mantendo o padrão dos modelos Volkswagen da época.


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Evolução da Brasília ano a ano

1974

  • Volante do tipo “canoa”
  • Dupla carburação disponível como opcional

1975

  • Produção ultrapassa 126 mil unidades
  • Nova grade de escapamento
  • Lanternas traseiras com pisca vermelho
  • Pisca-alerta intermitente como item de série

1976

  • Versão quatro portas para exportação
  • Dois carburadores adicionam 5 cv ao motor
  • Lançamento do Fiat 147 pressiona melhorias

1977

  • Reforço no cabeçote do chassi
  • Coluna de direção retrátil
  • Sistema de freios aprimorado
  • Novos comandos para limpador e ventilação
  • Painel imitando jacarandá e porta-luvas com tampa

1978

  • Crise do petróleo obriga foco em economia
  • Novo acelerador de estágio duplo
  • Reestilização visual:
    • Capô com vincos
    • Para-choques mais largos com ponteiras plásticas
    • Lanternas traseiras maiores e frisadas
    • Desembaçador elétrico (opcional)

1979

  • Carro mais vendido do ano
  • Versão LS com:
    • Bancos com encosto de cabeça
    • Miniconsole
    • Vidros verdes
    • Frisos nas laterais
    • Retrovisor de plástico
  • 150 mil unidades vendidas

1980

  • Lançada a versão a álcool, com 49 cv
  • Alto consumo prejudica as vendas

1981

  • Poucas mudanças visuais
  • Novo volante (do Gol)
  • Materiais acústicos melhoram conforto interno
  • Piscas dianteiros na cor laranja

1982

  • Sem alterações significativas
  • Ganha novas cores
  • Fim da produção no Brasil após quase 10 anos

FAQ – Perguntas frequentes sobre a Volkswagen Brasília

Quando foi lançada a Brasília da Volkswagen?
O lançamento oficial aconteceu em 1973, após o desenvolvimento do projeto 102.

Qual era o motor da Brasília?
Ela usava o motor boxer 1.6 a ar, com potência de até 60 cv na versão a gasolina. Em 1980, foi lançada uma versão a álcool com 49 cv.

Houve versão com quatro portas da Brasília?
Sim, principalmente para exportação e frotistas. A versão quatro portas também foi usada por taxistas.

Por que a Brasília saiu de linha?
Com o surgimento de modelos mais modernos, como o Gol, e a queda nas vendas, a produção foi encerrada em 1982.

A Brasília é considerada um carro clássico?
Sim! Hoje, a Brasília é um dos modelos mais valorizados pelos colecionadores de carros antigos no Brasil.

Conclusão: o legado da Volkswagen Brasília

A Brasília cumpriu com excelência o papel que lhe foi dado: ser uma opção robusta, espaçosa e acessível para as famílias brasileiras. Mesmo sem luxo, o modelo conquistou uma legião de fãs, graças à confiabilidade mecânica e ao design prático e carismático.

Hoje, a Volkswagen Brasília é um dos modelos mais queridos do cenário de carros antigos, sendo presença frequente em encontros, restaurações e coleções pelo país.

Seja pela nostalgia ou pela resistência, a Brasília continua sendo um verdadeiro símbolo da indústria automobilística nacional.


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Linha Coffee Motors: Estampas de Brasília

Se você, assim como nós da equipe Coffee Motors, é fã da Brasília, não pode deixar de conferir a Edição Especial de Produtos com a estampa Brasília Air Cooled, produzidas pela Coffee Motors, em parceria com o artísta Íbis Roxane e com a Roxane Baumont, disponível no site Colab55.



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Autódromo de Interlagos – 80 Anos

No dia 12 de maio de 2020, o Autódromo de Interlagos completou 80 anos de sua inauguração.

Pensando nessa data, a equipe Coffee Motors preparou um conteúdo especial. Confira abaixo.

Autódromo de Interlagos: A Inauguração

O primeiro autódromo de circuito fechado construído no Brasil foi projetado por Jean Romero Sanson, em 1931, e sua construção começou em 1939.

O Autódromo Municipal de São Paulo foi inaugurado oficialmente em 12 de maio de 1940, com corridas de motocicletas e automóveis, sendo chamado de Autódromo de Interlagos pela proximidade ao bairro de Interlagos.

Autódromo de Interlagos: Modificações

Em meados dos anos 1980, foi renomeado para homenagear o piloto de Fórmula 1 José Carlos Pace, falecido em 1977. Junto à sua construção há um kartódromo, o Kartódromo Municipal Ayrton Senna


O antigo traçado da pista era considerado um dos mais perfeitos, com suas dificuldades que impunham aos pilotos, em curvas de alta e baixa velocidades, e de raios muito diferentes e uma topografia que permitia ao público uma visibilidade de 80% da pista.

Reformado entre os anos de 1968 e 1970 para melhorias, a F1 só foi ter provas válidas para o campeonato mundial em 1973, após inúmeras modificações feitas para uma melhor segurança nas corridas. Até 1980, o autódromo recebeu o Grande Prêmio sucessivamente, com exceção de 1978 que aconteceu no Autódromo de Jacarepaguá.

Autódromo de Interlagos: Tempos Atuais

Em 1989, a Prefeitura de São Paulo, com o apoio da CBA, iniciou negociações para trazer de volta a Interlagos o Grande Prêmio Brasil de Fórmula 1, que havia sido transferido para Jacarepaguá, no Rio de Janeiro. Iniciou-se, assim, uma grande modificação que mudaria completamente o traçado do velho Interlagos. E, em 1990,  voltou para São Paulo onde continua até o presente momento, sendo realizado sucessivamente.


Linha Coffee Motors: Estampa McLaren F1 Senna

Confira a Edição Especial de Produtos com Estampa McLaren F1 Senna, produzidas pela Coffee Motors, em parceria com o artísta Íbis Roxane e com a Roxane Baumont, disponível no site Colab55.


Linha Coffee Motors: Maserati & Brabham Grand Prix

Confira, também, a Edição Especial de Produtos com Estampa Maserati & Brabham Grand Prix, produzidas pela Coffee Motors, em parceria com o artísta Íbis Roxane e com a Roxane Baumont, disponível no site Colab55.


Manuais do Proprietário de Carros Antigos

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Ayrton Senna

Dia 1º de maio, uma data que jamais será esquecida pelos fãs da Fórmula 1 e pelo povo brasileiro. Foi no dia 1º de maio de 1994 que nos despedimos do nosso grande e eterno herói das pistas, Ayrton Senna.

Por isso, a equipe da Coffee Motors preparou um conteúdo especial para rememorar uma pequena parte da história deste ícone do automobilismo mundial.

Ayrton Senna na Fórmula 1

A imagem deste brasileiro, considerado um dos maiores esportistas da história, é reconhecida nos quatro cantos do mundo.

Logo em sua segunda corrida na Fórmula 1, Ayrton Senna mostrou ao mundo que não era um piloto comum. Chegou em 6º e marcou seu primeiro ponto na principal categoria do automobilismo mundial, em uma das provas mais cansativas de sua carreira.

Vindo de categorias em que a maioria das corridas não ultrapassava os 30 minutos de duração e tendo completado apenas oito voltas na sua corrida de estreia na F1, Senna cumpriria pela primeira vez uma a distância equivalente a duas horas de prova.

“Tinham me falado que eu era o sétimo e tinha ficado decepcionado depois desse esforço todo. Antes da metade da corrida, o carro já estava impossível (de guiar). Tinha um peso no volante e foi a corrida inteira assim. O motor falhava ainda e aí eu diminuí a potência dele para não quebrar. Eu queria que a corrida terminasse antes da metade porque eu não aguentava mais”, relatou Ayrton, que estava feliz com o primeiro dos seus 614 pontos na Fórmula 1.


Ayrton Senna na Lotus

Após a estreia pela Lotus no Grande Prêmio do Brasil, em Jacarepaguá, “boas” condições climáticas esperavam por Ayrton Senna, em Portugal, com sua Lotus 97T. Senna cravou a marca de 1min21s007.

Era a sua primeira pole na categoria, e Ayrton Senna não deu chances a ninguém, vencendo de ponta a ponta sob um temporal que levou 13 dos 26 pilotos que largaram a cometer rodadas espetaculares. Senna iria para nove pontos no campeonato e empatava com a Alain Prost.

Ayrton Senna na McLaren

Em 1988 era grande a expectativa da estreia de Ayrton Senna pela McLaren, equipada com o mesmo motor Honda da Williams e da Lotus, mas com um conjunto que poderia, enfim, mantê-lo rápido por toda a prova.

A corrida no circuito de Adelaide era a primeira de Ayrton Senna como campeão do mundo. Duas semanas antes, o brasileiro havia feito história em Suzuka, após uma vitória heroica, vindo de trás do pelotão com várias ultrapassagens, para conquistar o título com uma corrida de antecedência para o final da temporada de 1988.

O clima na McLaren ainda era festivo na Austrália, principalmente pela temporada perfeita com 14 vitórias entre as 15 etapas disputadas até ali.

Essa foi a 29ª pole position de Senna na carreira e a 13ª no ano em 16 Grandes Prêmios, um recorde na categoria e que somente seria batido por Nigel Mansell, em 1992.


Linha Coffee Motors: Estampa McLaren F1 Senna

Confira a Edição Especial de Produtos com Estampa McLaren F1 Senna, produzidas pela Coffee Motors, em parceria com o artísta Íbis Roxane e com a Roxane Baumont, disponível no site Colab55.


Senna Vs Prost

Em 1989, a briga pelo campeonato teve seu capítulo final no circuito de Suzuka, no Japão. Ayrton Senna chegou com 60 pontos “válidos” (apenas os 11 melhores resultados contavam): na largada, Prost tracionou melhor e fez a primeira curva na frente, com Ayrton em segundo.

A diferença entre os dois durante mais de 40 voltas foi praticamente no visual: era uma corrida à parte dos demais, assim como foi durante toda a temporada.

Na 47ª volta, Senna armou o bote na chicane antes da entrada da reta dos boxes, colocando sua McLaren por dentro da curva, mas o francês acabou “fechando” a porta antes mesmo da tomada da primeira perna da chicane. Ambos se tocaram. Alain Prost ficou de fora. Ayrton Senna pediu ajuda dos fiscais de pista para retornar à prova e voltou à pista.

Assim, Senna recebeu a bandeira quadriculada na volta 53 e se emocionou muito no carro: o título seria decidido na última prova.

Os cartolas da Fórmula 1, no entanto, ratificaram a punição ao brasileiro que acabou nem subindo ao pódio. Alain Prost ficou com o título da temporada em sua despedida da McLaren. Uma temporada que não precisava terminar ali, mas terminou.

Mas, em 1990, Senna daria o troco vencendo o campeonato – e de uma maneira que seria, de certa forma, a redenção por sua injusta punição no ano anterior, e o tão esperado duelo entre Ayrton Senna e Alain Prost não passou de 800 metros e 9 segundos de corrida. Logo na primeira curva, os pilotos se enroscaram e saíram juntos pelo escape de terra do circuito de Suzuka.

Senna Vs Mansell

Em 1991, pelo quinto ano consecutivo, o resultado da prova de Suzuka definiria o campeão mundial da temporada. Ayrton Senna se envolveu diretamente em quatro dessas disputas.

Em 1988 e 1990, o brasileiro saiu com o título. Apenas em 1989, Senna não foi campeão. E uma importante diferença em 1991 era o rival da disputa: dessa vez, com Nigel Mansell, da Williams, na largada, as posições se mantiveram iguais. Até a nona volta, Berger abriu quase 10 segundos de vantagem sobre Senna, que segurava Mansell.

Na nona volta, o “Leão” embutiu na McLaren de Ayrton, tentando se aproximar ao máximo para fazer a ultrapassagem naquela volta, mas acabou exagerando. Chegou forte demais na primeira curva do circuito, passou reto e ficou preso à caixa de brita.

Com isso, o inglês deu adeus às suas chances de conquista. O triunfo em Suzuka foi tão completo que Mansell esperou Senna descer no carro, no final da prova, para dar um abraço sincero e de muita desportividade no brasileiro. Ayrton se consagrava como o tricampeão mundial mais jovem da história da Fórmula 1, com 31 anos.

Ayrton Senna – GPs Disputados

Senna teve 161 GPs disputados, com 65 pole positions, 41 viórias, 2.982 voltas na liderança, 19 voltas mais rápidas e foi 3 vezes campeão mundial.

1984 – Toleman TG183B e a TG184 – 9º lugar / 0 vitórias / 13 pontos

1985 – Lotus 97T – 4º lugar / 2 vitórias / 38 pontos

1986 – Lotus 98T – 4º lugar / 2 vitórias / 55 pontos

1987 – Lotus 99T – 3º lugar / 2 vitórias / 57 pontos

1988 – McLaren MP4/4 – Campeão mundial / 8 vitórias / 94 pontos

1989 – McLaren MP4/5 – 2º lugar / 6 vitórias / 60 pontos

1990 – McLaren MP4/5B – Campeão mundial / 6 vitórias / 78 pontos

1991 – McLaren MP4/6 – Campeão mundial / 7 vitórias / 96 pontos

1992 – McLaren MP4/7 – 4º lugar / 3 vitórias / 50 pontos

1993 – McLaren MP4/8 – 2º lugar / 5 vitórias / 73 pontos

1994 – Williams FW16 – Sem pontos / 0 vitórias / 0 pontos


Ayrton Senna – A Despedida

Foi no GP de San Marino que Senna acelerou sua Willians FW16 no que seria a sua última corrida. Esse modelo não contava com freios ABS, controle de tração e suspensão inteligente, itens que fizeram o modelo de 1993 um dos mais competitivos da temporada.

Em 1994, de acordo com o próprio Ayrton Senna, o carro era muito veloz, no entanto, extremamente difícil de guiar. No domingo, 1º de maio, no início da corrida, um acidente na curva Tamburello matou o tricampeão mundial Ayrton Senna. O mesmo entrou na curva Tamburello e perdeu o controle, seguindo reto em direção aos muros laterais e chocando-se violentamente a 200 km/h. Atendido prontamente na pista, foi transferido para o hospital, onde, poucas horas depois, foi declarado como morto. Era o ponto final do atleta e o começo de um majestoso legado.

Ayrton Senna – Legado

No seu esporte, as marcas deixadas são incontáveis. Em 1990, o Autódromo de Interlagos passou por uma mudança radical no seu traçado e foi proposta uma curva inclinada para ligar a reta dos boxes à curva do sol. Ayrton não perdeu a oportunidade e propôs que um “S” fizesse a ligação, numa clara alusão ao sobrenome tão adorado pelos brasileiros. Sua morte trouxe novas normas de segurança para a F1.


Linha Coffee Motors: Maserati & Brabham Grand Prix

Confira, também, a Edição Especial de Produtos com Estampa Maserati & Brabham Grand Prix, produzidas pela Coffee Motors, em parceria com o artísta Íbis Roxane e com a Roxane Baumont, disponível no site Colab55.


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