No dia 12
de maio de 2020, o Autódromo de Interlagos completará 80 anos de sua
inauguração.
Pensando
nessa data, a equipe Coffee Motors preparou um conteúdo especial. Confira
abaixo.
Autódromo
de Interlagos: A Inauguração
O primeiro
autódromo de circuito fechado construído no Brasil foi projetado por Jean
Romero Sanson, em 1931, e sua construção começou em 1939.
O Autódromo
Municipal de São Paulo foi inaugurado oficialmente em 12 de maio de 1940, com
corridas de motocicletas e automóveis, sendo chamado de Autódromo de Interlagos
pela proximidade ao bairro de Interlagos.
Autódromo
de Interlagos: Modificações
Em meados dos anos 1980, foi renomeado para homenagear o piloto de Fórmula 1 José Carlos Pace, falecido em 1977. Junto à sua construção há um kartódromo, o Kartódromo Municipal Ayrton Senna.
O antigo
traçado da pista era considerado um dos mais perfeitos, com suas dificuldades
que impunham aos pilotos, em curvas de alta e baixa velocidades, e de raios
muito diferentes e uma topografia que permitia ao público uma visibilidade de
80% da pista.
Reformado
entre os anos de 1968 e 1970 para melhorias, a F1 só foi ter provas válidas
para o campeonato mundial em 1973, após inúmeras modificações feitas para uma
melhor segurança nas corridas. Até 1980, o autódromo recebeu o Grande Prêmio
sucessivamente, com exceção de 1978 que aconteceu no Autódromo de Jacarepaguá.
Autódromo
de Interlagos: Tempos Atuais
Em 1989, a Prefeitura de São Paulo, com o apoio da CBA, iniciou negociações para trazer de volta a Interlagos o Grande Prêmio Brasil de Fórmula 1, que havia sido transferido para Jacarepaguá, no Rio de Janeiro. Iniciou-se, assim, uma grande modificação que mudaria completamente o traçado do velho Interlagos. E, em 1990, voltou para São Paulo onde continua até o presente momento, sendo realizado sucessivamente.
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No dia 1º
de maio de 2020, serão completados 26 anos que a Fórmula 1 e o Brasil se despediram
do seu grande e eterno herói das pistas, Ayrton Senna.
Por isso, a
equipe da Coffee Motors preparou um conteúdo especial para rememorar uma pequena
parte da história deste ícone do automobilismo mundial.
Ayrton
Senna na Fórmula 1
A imagem
deste brasileiro, considerado um dos maiores esportistas da história, é
reconhecida nos quatro cantos do mundo.
Logo em sua
segunda corrida na Fórmula 1, Ayrton Senna mostrou ao mundo que não era um
piloto comum. Chegou em 6º e marcou seu primeiro ponto na principal categoria
do automobilismo mundial, em uma das provas mais cansativas de sua carreira.
Vindo de
categorias em que a maioria das corridas não ultrapassava os 30 minutos de
duração e tendo completado apenas oito voltas na sua corrida de estreia na F1,
Senna cumpriria pela primeira vez uma a distância equivalente a duas horas de
prova.
“Tinham me
falado que eu era o sétimo e tinha ficado decepcionado depois desse esforço
todo. Antes da metade da corrida, o carro já estava impossível (de guiar).
Tinha um peso no volante e foi a corrida inteira assim. O motor falhava ainda e
aí eu diminuí a potência dele para não quebrar. Eu queria que a corrida
terminasse antes da metade porque eu não aguentava mais”, relatou Ayrton, que
estava feliz com o primeiro dos seus 614 pontos na Fórmula 1.
Ayrton
Senna na Lotus
Após a estreia pela Lotus no Grande Prêmio do Brasil, em Jacarepaguá, “boas” condições climáticas esperavam por Ayrton Senna, em Portugal, com sua Lotus 97T. Senna cravou a marca de 1min21s007.
Era a sua primeira pole na categoria, e Ayrton Senna não deu chances a ninguém, vencendo de ponta a ponta sob um temporal que levou 13 dos 26 pilotos que largaram a cometer rodadas espetaculares. Senna iria para nove pontos no campeonato e empatava com a Alain Prost.
Ayrton
Senna na McLaren
Em 1988 era
grande a expectativa da estreia de Ayrton Senna pela McLaren, equipada com o
mesmo motor Honda da Williams e da Lotus, mas com um conjunto que poderia,
enfim, mantê-lo rápido por toda a prova.
A corrida
no circuito de Adelaide era a primeira de Ayrton Senna como campeão do mundo.
Duas semanas antes, o brasileiro havia feito história em Suzuka, após uma
vitória heroica, vindo de trás do pelotão com várias ultrapassagens, para
conquistar o título com uma corrida de antecedência para o final da temporada
de 1988.
O clima na
McLaren ainda era festivo na Austrália, principalmente pela temporada perfeita
com 14 vitórias entre as 15 etapas disputadas até ali.
Essa foi a
29ª pole position de Senna na carreira e a 13ª no ano em 16 Grandes Prêmios, um
recorde na categoria e que somente seria batido por Nigel Mansell, em 1992.
Senna Vs Prost
Em 1989, a briga pelo campeonato teve seu capítulo final no circuito de Suzuka, no Japão. Ayrton Senna chegou com 60 pontos “válidos” (apenas os 11 melhores resultados contavam): na largada, Prost tracionou melhor e fez a primeira curva na frente, com Ayrton em segundo.
A diferença entre os dois durante mais de 40 voltas foi praticamente no visual: era uma corrida à parte dos demais, assim como foi durante toda a temporada.
Na 47ª volta, Senna armou o bote na chicane antes da entrada da reta dos boxes, colocando sua McLaren por dentro da curva, mas o francês acabou “fechando” a porta antes mesmo da tomada da primeira perna da chicane. Ambos se tocaram. Alain Prost ficou de fora. Ayrton Senna pediu ajuda dos fiscais de pista para retornar à prova e voltou à pista.
Assim, Senna recebeu a bandeira quadriculada na volta 53 e se emocionou muito no carro: o título seria decidido na última prova.
Os cartolas da Fórmula 1, no entanto, ratificaram a punição ao brasileiro que acabou nem subindo ao pódio. Alain Prost ficou com o título da temporada em sua despedida da McLaren. Uma temporada que não precisava terminar ali, mas terminou.
Mas, em 1990, Senna daria o troco vencendo o campeonato – e de uma maneira que seria, de certa forma, a redenção por sua injusta punição no ano anterior, e o tão esperado duelo entre Ayrton Senna e Alain Prost não passou de 800 metros e 9 segundos de corrida. Logo na primeira curva, os pilotos se enroscaram e saíram juntos pelo escape de terra do circuito de Suzuka.
Senna Vs Mansell
Em 1991, pelo quinto ano consecutivo, o resultado da prova de Suzuka definiria o campeão mundial da temporada. Ayrton Senna se envolveu diretamente em quatro dessas disputas.
Em 1988 e 1990, o brasileiro saiu com o título. Apenas em 1989, Senna não foi campeão. E uma importante diferença em 1991 era o rival da disputa: dessa vez, com Nigel Mansell, da Williams, na largada, as posições se mantiveram iguais. Até a nona volta, Berger abriu quase 10 segundos de vantagem sobre Senna, que segurava Mansell.
Na nona volta, o “Leão” embutiu na McLaren de Ayrton, tentando se aproximar ao máximo para fazer a ultrapassagem naquela volta, mas acabou exagerando. Chegou forte demais na primeira curva do circuito, passou reto e ficou preso à caixa de brita.
Com isso, o inglês deu adeus às suas chances de conquista. O triunfo em Suzuka foi tão completo que Mansell esperou Senna descer no carro, no final da prova, para dar um abraço sincero e de muita desportividade no brasileiro. Ayrton se consagrava como o tricampeão mundial mais jovem da história da Fórmula 1, com 31 anos.
Ayrton
Senna – GPs Disputados
Senna teve
161 GPs disputados, com 65 pole positions, 41 viórias, 2.982 voltas na
liderança, 19 voltas mais rápidas e foi 3 vezes campeão mundial.
1984 –
Toleman TG183B e a TG184 – 9º lugar / 0 vitórias / 13 pontos
1985 –
Lotus 97T – 4º lugar / 2 vitórias / 38 pontos
1986 –
Lotus 98T – 4º lugar / 2 vitórias / 55 pontos
1987 –
Lotus 99T – 3º lugar / 2 vitórias / 57 pontos
1988 –
McLaren MP4/4 – Campeão mundial / 8 vitórias / 94 pontos
1989 –
McLaren MP4/5 – 2º lugar / 6 vitórias / 60 pontos
1990 –
McLaren MP4/5B – Campeão mundial / 6 vitórias / 78 pontos
1991 –
McLaren MP4/6 – Campeão mundial / 7 vitórias / 96 pontos
1992 –
McLaren MP4/7 – 4º lugar / 3 vitórias / 50 pontos
1993 –
McLaren MP4/8 – 2º lugar / 5 vitórias / 73 pontos
1994 –
Williams FW16 – Sem pontos / 0 vitórias / 0 pontos
Ayrton
Senna – A Despedida
Foi no GP
de San Marino que Senna acelerou sua Willians FW16 no que seria a sua última
corrida. Esse modelo não contava com freios ABS, controle de tração e suspensão
inteligente, itens que fizeram o modelo de 1993 um dos mais competitivos da
temporada.
Em 1994, de
acordo com o próprio Ayrton Senna, o carro era muito veloz, no entanto,
extremamente difícil de guiar. No domingo, 1º de maio, no início da corrida, um
acidente na curva Tamburello matou o tricampeão mundial Ayrton Senna. O mesmo
entrou na curva Tamburello e perdeu o controle, seguindo reto em direção aos
muros laterais e chocando-se violentamente a 200 km/h. Atendido prontamente na
pista, foi transferido para o hospital, onde, poucas horas depois, foi
declarado como morto. Era o ponto final do atleta e o começo de um majestoso
legado.
Ayrton
Senna – Legado
No seu esporte, as marcas deixadas são incontáveis. Em 1990, o Autódromo de Interlagos passou por uma mudança radical no seu traçado e foi proposta uma curva inclinada para ligar a reta dos boxes à curva do sol. Ayrton não perdeu a oportunidade e propôs que um “S” fizesse a ligação, numa clara alusão ao sobrenome tão adorado pelos brasileiros. Sua morte trouxe novas normas de segurança para a F1.
Linha Coffee Motors: Estampa McLaren F1 Senna
Se você, assim como nós da equipe Coffee Motors, é um graande fã do Ayrton Senna, não pode deixar de conferir a Edição Especial de Produtos com a estampa McLaren F1 Senna, produzidas pela Coffee Motors, em parceria com o artísta Íbis Roxane e com a Roxane Baumont, disponível no site Colab55.
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