No mês de julho de 2020, o simpático Fiat 147 completa 44 anos de história e a equipe da Coffee Motors preparou um conteúdo especial para contar um pouco da trajetória deste antigo que conquistou muitos corações ao longo do tempo. Confira abaixo.
A História Resumida do Fiat 147
O carro chamado 147 foi marcado pelo pioneirismo na indústria automobilística, sendo o primeiro automóvel produzido no Brasil pela marca italiana FIAT.
Sua produção foi de 1976 até 1986, e seu projeto foi inspirado no FIAT 127. Foi o primeiro carro brasileiro a ser construído com o motor transversal na dianteira, tinha coluna da direção articulada e o primeiro motor a álcool. Com uma boa plataforma, foi o primeiro veículo com a possibilidade de ser montado como Hatch, Sedan, Perua, Furgão e Pick-up.
Com excelente aproveitamento do espaço interno, sua incrível marca de economia de combustível e sua incrível estabilidade o tornaram um marco, mudando o jeito de se fabricar automóveis no Brasil.
Cores e Versões
Exibido ao público no Salão do Automóvel de 1976, foram mostrados 15 carros com cores diferentes e alguns protótipos movidos a álcool.
Foram oferecidos ao público as versões L e GL, com motor de 1.050 cc, 55 cv. Em seguida, vieram as versões com motor 1.300 cc GLS: o esportivo Rallye e o especial TOP.
Os Concorrentes e os Desafios
Com a intenção de competir com o Fusca, o 147 fez frente a outros modelos, como a Brasília (VW) e o Chevette (Chevolet). Com seu projeto muito bem elaborado e moderno, o 147 foi o vencedor no comparativo entre os veículos, de acordo com a revista AutoEsporte da época.
Com uma mecânica moderna, o carro sofria com a má fama, pois eram necessários conhecimentos técnicos para sua manutenção, que muitas vezes eram negligenciados, como a troca da correia dentada, que por consequência causava danos sérios ao motor. Já o câmbio era o calcanhar de Aquiles do projeto e teve alguns ajustes para agradar a seus clientes.
O moderno 147 também foi o primeiro a ter o estepe no cofre do motor, a utilizar para-choques de plástico e a ter o desembaçador traseiro.
Os Upgrades
Duas reestilizações marcaram a trajetória do 147: na primeira em 1980, o veículo ganhou uma frente mais baixa com a grade e os faróis inclinados, ficando conhecido como Europa. Em 1983, veio a segunda que incorporava o para-choque e foi chamada de Spazio, oferecido nas versões CL, CLS e TR que tinha como opcional o câmbio de 5 marchas.
O Fim da Trajetória
O 147 foi substituído em 1986 pelo Fiat Uno, mas o mesmo ainda era produzido para exportação até 1993. A fábrica transferiu o ferramental para a Argentina onde o 147 foi montado até 1996.
Linha Coffee Motors: Estampas de Fiat 147
Se você, assim como nós da equipe Coffee Motors, é fã do Fiat 147, não pode deixar de conferir a Edição Especial de Produtos com a estampa Fiat 147 Old School, produzidas pela Coffee Motors, em parceria com o artísta Íbis Roxane e com a Roxane Baumont, disponível no site Colab55.
Manual do Proprietário – Fiat 147 (L e GL)
Se você tem um Fiat 147, pode estar precisando do Manual do Proprietário. Por isso, disponibilizamos em nosso site, o Manual do Proprietário – Fiat 147 (L e GL) em PDF, que você pode fazer o download ou consultar online. 🙂
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No mês de junho, também comemoramos mais um
ano do lançamento do Passat no Brasil.
Pensando nessa data, a equipe Coffee Motors
preparou um conteúdo especial. Confira abaixo.
O Lançamento do Passat no Brasil
Apenas um ano após o lançamento na
Alemanha, em 1974 surgiu no Brasil o Passat, inicialmente como um fastback com
duas portas, com suas versões L e LS. Até aquele momento apenas, a Kombi tinha
um chassi monobloco.
Mas o Passat, além de ser fabricado com o chassi
monobloco, vinha com tração dianteira e um motor refrigerado a água de 1.500
cc, que rendiam 65 cv de potência. Para frear toda essa potência, o veículo
possuía um sistema de freios de circuito duplo diagonal para evitar a perda dos
freios de um eixo, por completo.
Passat: Os Upgrades ao Longo do Tempo
1975 – 1977
Em 1975, as versões LM e LS foram lançadas
e também os carros de quatro portas. No ano seguinte, 1976, vieram as versões
de 3 portas e 2 portas no modelo TS, ambas com motor 1.6 e uma nova carburação
importada da Alemanha. Exclusiva para exportação e a mais produzida em 1977,
foi a versão de 5 portas.
1978
Já em 1978, foi lançado o modelo LSE, o
famoso “Iraquiano”, com 4 portas e mecânica do TS. O LSE tinha a mesma frente
de quatro faróis redondos do TS, além do motor 1.6, e seu interior recebia um
melhor acabamento, como um apoio de braço central no banco traseiro, o mesmo
console do TS e mais ar-condicionado.
Igualmente aparece o modelo Surf, destinado
ao público jovem, mas que disfarçava uma tentativa de fazer um modelo mais
barato sem aspecto espartano. Constituía-se numa versão bastante simplificada
do Passat, com para-choques, espelho lateral, maçanetas e frisos pretos,
lembrando versões SE que a Chrysler fabricou para o Dodge Dart e para o Dodge
1800. Também apresnetava o mesmo motor 1.5 das versões básicas e alguns
acessórios, como bancos com encosto alto e para-brisas verdes.
1979 – 1982
Nova dianteira herdada do Audi 80 veio em
1979, e também novos para-choques com desenho mais reto e robusto ganharam
ponteiras de plástico, faróis retangulares, e as setas passaram dos
para-choques para as extremidades dos faróis. O estofamento também mudou, e o
volante passou a ter um diâmetro menor. A versão TS caracterizva-se com uma
faixa preta lateral abaixo dos vidros e, assim como a versão LSE, passou a ter
a mesma frente das outras versões. Logo surgiu a versão a álcool, e o Passat
foi o segundo veículo do Brasil movido com o combustível vegetal.
1983 – 1988
A segunda reestilização veio em 1983: o
Passat passa a ter quatro faróis retangulares em molduras, e o TS passa a se
chamar GTS. Surge ainda a versão GLS. No ano seguinte, todas as versões
ganharam “nomes” complementares a cada versão. Uma versão básica,
chamada Special; o LS recebe o nome Village; o GTS vira GTS Pointer, logo em
seguida com motor 1.8 do Santana; e o LSE é o LSE Paddock. Nesse tempo, o motor
1.5 saiu de cena, ficando o novo 1.6 MD-270 como única opção disponível.
As mudanças em 1985 foram os para-choques
envolventes e novas lanternas traseiras frisadas, mas as versões de 3 portas e
o LSE não foram mais produzidas. Dessa forma, o veículo ganha também um novo
painel que o deixa com uma aparência mais moderna, e o câmbio agora vinha com 5
marchas. Apesar disso, o moderno projeto deixa de ser fabricado no Brasil, em
1988.
Em junho de 1986, um excedente de unidades do Passat que eram destinadas ao Iraque foi oferecido ao mercado nacional. Apesar de possuir características diferentes, a aceitação pelo modelo foi muito boa, pois ele contava com itens de conforto, como bancos Recaro e ar- condicionado de série, por um bom preço, e que foi vendido até 1987.
Linha Coffee Motors: Estampas de Passat
Se você, assim como nós da equipe Coffee Motors, é fã do Passat, não pode deixar de conferir a Edição Especial de Produtos com a estampa Passat Old School, produzidas pela Coffee Motors, em parceria com o artísta Íbis Roxane e com a Roxane Baumont, disponível no site Colab55.
Manuais – Passat
Se você tem um Passat, pode estar precisando do manual do proprietário.
Pensando nisso, disponibilizamos três manuais do proprietário do Passat, de diferentes anos de fabricação, que você pode fazer o download ou consultar online clicando nos links abaixo.
No dia 20 de junho de 2020, serão
completados 47 anos do lançamento oficial do Ford Maverick no Brasil.
Pensando nisso, a equipe Coffee Motors
preparou um conteúdo especial. Confira abaixo.
O Lançamento do Ford Maverick nos EUA
Em 1971, a Ford tinha um público quase que
exclusivo para a linha de carros, herdada da fabricante de carros Willys. Produzindo
os chamados Aero-Willlys e Itamaraty, a Ford viu um grande declínio nas vendas,
pois os carros estavam com suas linhas e características mecânicas desatualizadas
com relação aos carros da época.
Foi então que a Ford começou a fazer um
estudo de opinião pública para saber qual carro poderia ser o sucessor dos já
desgastados Willys. Foram colocados alguns automóveis de diferentes marcas com
características semelhantes e, logo de cara, o Maverick conquistou a preferência
dos consumidores. O Maverick lançado nos EUA em 1967 apresentava mecânica
simples de pouca manutenção com linhas inspiradas no Mustang e um preço
relativamente baixo.
O Lançamento do Ford Maverick no Brasil
O Maverick brasileiro utilizava peças já testadas, tanto nos EUA como no Brasil. E, em apenas 2 anos, a Ford Brasil realizou modificações necessárias para a adaptação do carro ao trânsito nas ruas e estradas brasileiras.
Em relação à motorização, a Ford escolheu utilizar um propulsor que já existia, optando pelo motor do Itamaraty com 3.000 cc, com a vantagem de que a assistência não precisaria de treinamento especial, fazendo apenas aperfeiçoamentos no projeto, melhorando os componentes internos e resolvendo problemas de aquecimento do motor.
Apresentado no Salão do Automóvel de 1972, a Ford realizou seu lançamento no dia 20 de junho de 1973, na versão Coupé, com diferentes tipos de acabamentos: Super, Super Luxo e GT V8. Foi um verdadeiro sucesso de vendas nos primeiros meses de produção.
Com o passar do tempo, a demanda foi caindo, e o mercado demonstrava cada vez menos interesse pelo automóvel após o seu primeiro ano. Três fatores contribuíram para esse menor interesse: o acabamento, pouco espaço interno e o motor de 6 cilindros pouco econômico.
O Maverick e seus Upgrades
Em 1975, foi produzido um Maverick com novo
acabamento interno, maior espaço e conforto, utilizando os bancos do Corcel,
mas o melhor estava por vir: o motor de 4 cilindros de 2.300 cc. O motor produzido
pela Ford em Taubaté, que equipou o Mustang americano, tinha um projeto muito
superior ao antigo 6 cilindros. Com 99 cv a 5.600 rpm, tinha comando de
válvulas no cabeçote, o que permitia atuar em altas rotações se comparado ao
motor antigo. O sistema possuía algumas vantagens: menor número de peças
móveis, regulagem mais precisa, menor ruído e menor consumo.
No final de 1976, o modelo 77 foi apresentado como Fase 2 do
Maverick. O carro recebeu algumas alterações estéticas, como um novo interior,
grade dianteira e novas lanternas traseiras. Ainda trazia algumas melhorias
mecânicas, como sistema de freios mais eficiente, eixo traseiro com bitola mais
larga e suspensão atualizada para o uso de pneus radiais.
Nessa fase, foi introduzida a versão LDO, que passou a ser a
versão mais cara do Maverick, com acabamento mais refinado e interior
monocromático combinando tonalidades de marrom ou azul. Para essa versão foi
lançado, como equipamento opcional, um câmbio automático de 3 marchas com
acionamento no assoalho, isso apanas para os Maverick LDO equipados com o motor
2.3 litros.
O modelo GT foi o modelo que sofreu as alterações mais
drásticas. Em nome de uma maior economia, com a desaprovação de muitos, passou
a ser oferecido com o motor 2.3 OHC de série, tendo o 302-V8 se tornado
opcional para todos os modelos. Houve mudanças também nas faixas laterais, no
grafismo traseiro, e o capô ganhou duas falsas entradas de ar.
O Ford Maverick nacional teve sua produção encerrada em 1979, após 108.106 unidades produzidas.
Linha Coffee Motors: Estampas de Maverick
Se você, assim como nós da equipe Coffee Motors, é fã do Maverick, não pode deixar de conferir a Edição Especial de Produtos com a estampa Maverick Vintage Garage, produzidas pela Coffee Motors, em parceria com o artísta Íbis Roxane e com a Roxane Baumont, disponível no site Colab55.
Manuais – Ford Maverick
Se você tem um Maverick, pode estar precisando do manual do proprietário ou algum manual de manutenção. Pensando nisso, disponibilizamos 4 manuais do Ford Maverick que você pode fazer o download ou consultar online clicando nos links abaixo.
No próximo dia 8/6, serão completatos 47 anos do lançamento da Brasília pela Volkswagen.
Pensando nessa data, a equipe da Coffee Motors preparou um conteúdo especial. Confira abaixo.
O Lançamento
da Brasília
O modelo 102, assim era chamado o
projeto da Brasília. Esse veículo era um desejo do então presidente da
Volkswagen do Brasil, Rudolph Leiding, que sonhava com um carro que tivesse a
robustez do Fusca, aliado ao conforto dos carros maiores. Leiding, então,
solicitou um veículo com a mesma plataforma do Fusca, com estilo premium e mais
espaçoso.
Produzida de 1973 até 1982 pela Volkswagen, a Brasília era um carro pequeno, de
linhas retas e grande área envidraçada. O nome é uma homenagem à então moderna capital do país, fundada
13 anos antes.
Oficialmente apresentada ao público em 1973, a
rivalidade entre a Brasília e o Chevette era nítida. Até a data do lançamento
dos dois carros coincidiram e, ainda, na mesma época, a Ford lançava o Maverick.
Brasília:
Principais Características
Na dianteira, a Brasília tinha
quatro faróis em formato circular, e o para-choque de lâmina cromada tinha
iluminação embutida alaranjada, na lateral. Também possuía entradas de ar para a
refrigeração do motor traseiro, e o destaque ficava para os vidros laterais,
ambos enormes, proporcionando mais facilidade na hora de manobrar.
Quanto ao conjunto mecânico, o
motor da Brasília era o boxer refrigerado a ar, quatro cilindros de 1.6 litros
e potência de 60 cv, com um desempenho de 23 segundos para chegar a 100 km/h. A
velocidade máxima era de 132 km/h.
No interior do veículo, o consumidor
poderia escolher entre as cores: preta com piso cinza ou totalmente bege.
A Brasília ao Longo do Tempo
1974
Em 1974, vieram atualizações, mas
nada muito radical. Foi implementado apenas um volante tipo canoa e a dupla
carburação passou a ser opcional.
1975
Já em 1975, a Brasília alcançou 126
mil unidades produzidas, todas com nova grade de escapamento, lanternas
traseiras com pisca na cor vermelha e, como item de série, o pisca-alerta
intermitente.
1976
No ano seguinte, 1976, a história
da Brasília fica mais agitada, com modificações, como a opção das quatro portas
que eram para exportação e a implementação de dois carburadores que adicionavam
5 cavalos ao motor, tudo para fazer frente ao lançamento do Fiat 147.
1977
Mudanças em itens de conforto e mecânica chegaram em 1977. Foram
alterados o sistema de freios, cabeçote de chassis reforçado, tubo de segurança
contra impactos frontais no para-choque dianteiro e coluna de direção retrátil.
Comandos do limpador passam a vir em alavancas na coluna de direção, e os
comandos da ventilação ganham iluminação. Surgem também as primeiras versões
monocromáticas, o painel tem acabamento imitando jacarandá, e o porta-luvas
ganha uma tampa.
1978
Na década de 1970, com os preços do
barril de petróleo subindo muito, aumentando até 400% em apenas 5 meses, a
crise atingiu a economia global, fazendo com que muitas montadoras adotassem
estratégias para deixar seus veículos mais econômicos. E com a Brasília não foi
diferente. No ano de 1978, a Volkswagen passou a ter um acelerador de estágio
duplo que propiciou mais economia de combustível, uma vez que o motorista não
precisava pisar fundo e, no mesmo ano, acontece a reestilização do veículo.
O capô dianteiro vinha com 2 vincos na chapa, os para-choques
estão mais largos com ponteiras quadradas em plástico, as lanternas traseiras ficam
maiores e frisadas, o desembaçador elétrico do vidro traseiro se torna disponível
opcionalmente, e o acionamento do pisca-alerta deixa de ser por botão, vindo a
ser por alavanca na coluna de direção.
1979
O carro mais vendido de 1979 é a Brasília, também na versão
quatro portas, mas infelizmente com um acabamento que deixa a desejar. Dessa
forma, o veículo é destinado a frotistas e taxistas. Surge ainda a versão LS com
itens de série, como bancos dianteiros com encosto de cabeça integrado, miniconsole
no túnel e vidros verdes. Assim, o carro diferencia-se externamente das demais
versões pelos frisos externos nas laterais e pelo retrovisor de plástico. Foram
vendidas 150 mil unidades naquele ano.
1980
Uma opção a álcool foi lançada em 1980, mas não agradou o
consumidor, pois o modelo gerava 49 cv de potência, mesmo com dois carburadores,
e consumia muito combustível. Esse foi motivo principal do fracasso das vendas.
1981
A Brasília não sofreu muitas alterações em 1981, ganhou o volante
do Gol e novos materiais para reduzir o barulho interno. Já na parte externa,
os piscas ficaram laranjas.
1982
O projeto foi muito elogiado por suas linhas elegantes e por
sua e durabilidade, no entanto, sua produção chega ao fim em 1982, ano em que não
obteve nenhuma mudança, apenas ganhou novas cores.
Hoje em dia, apesar de podemos ver muitos exemplares nas ruas e estradas do Brasil, a Brasília tem o status de clássico e é muito querida por uma grande parcela dos fãs de carros antigos do país.
Linha Coffee Motors: Estampas de Brasília
Se você, assim como nós da equipe Coffee Motors, é fã da Brasília, não pode deixar de conferir a Edição Especial de Produtos com a estampa Brasília Air Cooled, produzidas pela Coffee Motors, em parceria com o artísta Íbis Roxane e com a Roxane Baumont, disponível no site Colab55.
Manual do Proprietário – Brasília (1976)
Se você tem uma Brasília, pode estar precisando do Manual do Proprietário. Por isso, disponibilizamos em nosso site, o Manual do Proprietário da Brasília ano 1976 em PDF, que você pode fazer o download ou consultar online. 😉
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No dia 12
de maio de 2020, o Autódromo de Interlagos completará 80 anos de sua
inauguração.
Pensando
nessa data, a equipe Coffee Motors preparou um conteúdo especial. Confira
abaixo.
Autódromo
de Interlagos: A Inauguração
O primeiro
autódromo de circuito fechado construído no Brasil foi projetado por Jean
Romero Sanson, em 1931, e sua construção começou em 1939.
O Autódromo
Municipal de São Paulo foi inaugurado oficialmente em 12 de maio de 1940, com
corridas de motocicletas e automóveis, sendo chamado de Autódromo de Interlagos
pela proximidade ao bairro de Interlagos.
Autódromo
de Interlagos: Modificações
Em meados dos anos 1980, foi renomeado para homenagear o piloto de Fórmula 1 José Carlos Pace, falecido em 1977. Junto à sua construção há um kartódromo, o Kartódromo Municipal Ayrton Senna.
O antigo
traçado da pista era considerado um dos mais perfeitos, com suas dificuldades
que impunham aos pilotos, em curvas de alta e baixa velocidades, e de raios
muito diferentes e uma topografia que permitia ao público uma visibilidade de
80% da pista.
Reformado
entre os anos de 1968 e 1970 para melhorias, a F1 só foi ter provas válidas
para o campeonato mundial em 1973, após inúmeras modificações feitas para uma
melhor segurança nas corridas. Até 1980, o autódromo recebeu o Grande Prêmio
sucessivamente, com exceção de 1978 que aconteceu no Autódromo de Jacarepaguá.
Autódromo
de Interlagos: Tempos Atuais
Em 1989, a Prefeitura de São Paulo, com o apoio da CBA, iniciou negociações para trazer de volta a Interlagos o Grande Prêmio Brasil de Fórmula 1, que havia sido transferido para Jacarepaguá, no Rio de Janeiro. Iniciou-se, assim, uma grande modificação que mudaria completamente o traçado do velho Interlagos. E, em 1990, voltou para São Paulo onde continua até o presente momento, sendo realizado sucessivamente.
Confira, também, a Edição Especial de Produtos com Estampas de Carros de Corrida, produzidas pela Coffee Motors, em parceria com o artísta Íbis Roxane e com a Roxane Baumont, disponível no site Colab55.
Linha Coffee Motors: Estampa McLaren F1 Senna
Linha Coffee Motors: Maserati & Brabham Grand Prix
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No dia 1º
de maio de 2020, serão completados 26 anos que a Fórmula 1 e o Brasil se despediram
do seu grande e eterno herói das pistas, Ayrton Senna.
Por isso, a
equipe da Coffee Motors preparou um conteúdo especial para rememorar uma pequena
parte da história deste ícone do automobilismo mundial.
Ayrton
Senna na Fórmula 1
A imagem
deste brasileiro, considerado um dos maiores esportistas da história, é
reconhecida nos quatro cantos do mundo.
Logo em sua
segunda corrida na Fórmula 1, Ayrton Senna mostrou ao mundo que não era um
piloto comum. Chegou em 6º e marcou seu primeiro ponto na principal categoria
do automobilismo mundial, em uma das provas mais cansativas de sua carreira.
Vindo de
categorias em que a maioria das corridas não ultrapassava os 30 minutos de
duração e tendo completado apenas oito voltas na sua corrida de estreia na F1,
Senna cumpriria pela primeira vez uma a distância equivalente a duas horas de
prova.
“Tinham me
falado que eu era o sétimo e tinha ficado decepcionado depois desse esforço
todo. Antes da metade da corrida, o carro já estava impossível (de guiar).
Tinha um peso no volante e foi a corrida inteira assim. O motor falhava ainda e
aí eu diminuí a potência dele para não quebrar. Eu queria que a corrida
terminasse antes da metade porque eu não aguentava mais”, relatou Ayrton, que
estava feliz com o primeiro dos seus 614 pontos na Fórmula 1.
Ayrton
Senna na Lotus
Após a estreia pela Lotus no Grande Prêmio do Brasil, em Jacarepaguá, “boas” condições climáticas esperavam por Ayrton Senna, em Portugal, com sua Lotus 97T. Senna cravou a marca de 1min21s007.
Era a sua primeira pole na categoria, e Ayrton Senna não deu chances a ninguém, vencendo de ponta a ponta sob um temporal que levou 13 dos 26 pilotos que largaram a cometer rodadas espetaculares. Senna iria para nove pontos no campeonato e empatava com a Alain Prost.
Ayrton
Senna na McLaren
Em 1988 era
grande a expectativa da estreia de Ayrton Senna pela McLaren, equipada com o
mesmo motor Honda da Williams e da Lotus, mas com um conjunto que poderia,
enfim, mantê-lo rápido por toda a prova.
A corrida
no circuito de Adelaide era a primeira de Ayrton Senna como campeão do mundo.
Duas semanas antes, o brasileiro havia feito história em Suzuka, após uma
vitória heroica, vindo de trás do pelotão com várias ultrapassagens, para
conquistar o título com uma corrida de antecedência para o final da temporada
de 1988.
O clima na
McLaren ainda era festivo na Austrália, principalmente pela temporada perfeita
com 14 vitórias entre as 15 etapas disputadas até ali.
Essa foi a
29ª pole position de Senna na carreira e a 13ª no ano em 16 Grandes Prêmios, um
recorde na categoria e que somente seria batido por Nigel Mansell, em 1992.
Senna Vs Prost
Em 1989, a briga pelo campeonato teve seu capítulo final no circuito de Suzuka, no Japão. Ayrton Senna chegou com 60 pontos “válidos” (apenas os 11 melhores resultados contavam): na largada, Prost tracionou melhor e fez a primeira curva na frente, com Ayrton em segundo.
A diferença entre os dois durante mais de 40 voltas foi praticamente no visual: era uma corrida à parte dos demais, assim como foi durante toda a temporada.
Na 47ª volta, Senna armou o bote na chicane antes da entrada da reta dos boxes, colocando sua McLaren por dentro da curva, mas o francês acabou “fechando” a porta antes mesmo da tomada da primeira perna da chicane. Ambos se tocaram. Alain Prost ficou de fora. Ayrton Senna pediu ajuda dos fiscais de pista para retornar à prova e voltou à pista.
Assim, Senna recebeu a bandeira quadriculada na volta 53 e se emocionou muito no carro: o título seria decidido na última prova.
Os cartolas da Fórmula 1, no entanto, ratificaram a punição ao brasileiro que acabou nem subindo ao pódio. Alain Prost ficou com o título da temporada em sua despedida da McLaren. Uma temporada que não precisava terminar ali, mas terminou.
Mas, em 1990, Senna daria o troco vencendo o campeonato – e de uma maneira que seria, de certa forma, a redenção por sua injusta punição no ano anterior, e o tão esperado duelo entre Ayrton Senna e Alain Prost não passou de 800 metros e 9 segundos de corrida. Logo na primeira curva, os pilotos se enroscaram e saíram juntos pelo escape de terra do circuito de Suzuka.
Senna Vs Mansell
Em 1991, pelo quinto ano consecutivo, o resultado da prova de Suzuka definiria o campeão mundial da temporada. Ayrton Senna se envolveu diretamente em quatro dessas disputas.
Em 1988 e 1990, o brasileiro saiu com o título. Apenas em 1989, Senna não foi campeão. E uma importante diferença em 1991 era o rival da disputa: dessa vez, com Nigel Mansell, da Williams, na largada, as posições se mantiveram iguais. Até a nona volta, Berger abriu quase 10 segundos de vantagem sobre Senna, que segurava Mansell.
Na nona volta, o “Leão” embutiu na McLaren de Ayrton, tentando se aproximar ao máximo para fazer a ultrapassagem naquela volta, mas acabou exagerando. Chegou forte demais na primeira curva do circuito, passou reto e ficou preso à caixa de brita.
Com isso, o inglês deu adeus às suas chances de conquista. O triunfo em Suzuka foi tão completo que Mansell esperou Senna descer no carro, no final da prova, para dar um abraço sincero e de muita desportividade no brasileiro. Ayrton se consagrava como o tricampeão mundial mais jovem da história da Fórmula 1, com 31 anos.
Ayrton
Senna – GPs Disputados
Senna teve
161 GPs disputados, com 65 pole positions, 41 viórias, 2.982 voltas na
liderança, 19 voltas mais rápidas e foi 3 vezes campeão mundial.
1984 –
Toleman TG183B e a TG184 – 9º lugar / 0 vitórias / 13 pontos
1985 –
Lotus 97T – 4º lugar / 2 vitórias / 38 pontos
1986 –
Lotus 98T – 4º lugar / 2 vitórias / 55 pontos
1987 –
Lotus 99T – 3º lugar / 2 vitórias / 57 pontos
1988 –
McLaren MP4/4 – Campeão mundial / 8 vitórias / 94 pontos
1989 –
McLaren MP4/5 – 2º lugar / 6 vitórias / 60 pontos
1990 –
McLaren MP4/5B – Campeão mundial / 6 vitórias / 78 pontos
1991 –
McLaren MP4/6 – Campeão mundial / 7 vitórias / 96 pontos
1992 –
McLaren MP4/7 – 4º lugar / 3 vitórias / 50 pontos
1993 –
McLaren MP4/8 – 2º lugar / 5 vitórias / 73 pontos
1994 –
Williams FW16 – Sem pontos / 0 vitórias / 0 pontos
Ayrton
Senna – A Despedida
Foi no GP
de San Marino que Senna acelerou sua Willians FW16 no que seria a sua última
corrida. Esse modelo não contava com freios ABS, controle de tração e suspensão
inteligente, itens que fizeram o modelo de 1993 um dos mais competitivos da
temporada.
Em 1994, de
acordo com o próprio Ayrton Senna, o carro era muito veloz, no entanto,
extremamente difícil de guiar. No domingo, 1º de maio, no início da corrida, um
acidente na curva Tamburello matou o tricampeão mundial Ayrton Senna. O mesmo
entrou na curva Tamburello e perdeu o controle, seguindo reto em direção aos
muros laterais e chocando-se violentamente a 200 km/h. Atendido prontamente na
pista, foi transferido para o hospital, onde, poucas horas depois, foi
declarado como morto. Era o ponto final do atleta e o começo de um majestoso
legado.
Ayrton
Senna – Legado
No seu esporte, as marcas deixadas são incontáveis. Em 1990, o Autódromo de Interlagos passou por uma mudança radical no seu traçado e foi proposta uma curva inclinada para ligar a reta dos boxes à curva do sol. Ayrton não perdeu a oportunidade e propôs que um “S” fizesse a ligação, numa clara alusão ao sobrenome tão adorado pelos brasileiros. Sua morte trouxe novas normas de segurança para a F1.
Linha Coffee Motors: Estampa McLaren F1 Senna
Se você, assim como nós da equipe Coffee Motors, é um graande fã do Ayrton Senna, não pode deixar de conferir a Edição Especial de Produtos com a estampa McLaren F1 Senna, produzidas pela Coffee Motors, em parceria com o artísta Íbis Roxane e com a Roxane Baumont, disponível no site Colab55.
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No dia 24 de abril de 2020, comemoramos o aniversário de 47 anos do lançamento do Chevrolet Chevette. Por isso, preparamos um conteúdo especial para essa data.
Confira abaixo um pouco sobre os 47 Anos de
História do Chevette, Manuais do Proprietário do Chevette, entre outros
conteúdos que a equipe da Coffee Motors preparou.
Projeto e Lançamento do Chevette
Lançado em abril de 1973, o Chevette foi
considerado, na época, um dos carros mais modernos do Brasil. Em 1970, teve
início o planejamento do projeto e, um ano depois, já estava sendo testado o
motor. Em 1972, começaram a rodar os primeiros carros para testes. O modelo era
um sedã de duas portas de estilo simples, tinha motor 1.4 de 68 cavalos a 5.800
rpm e comando de válvulas no cabeçote, acionado por correia dentada; o
virabrequim tinha apoio em cinco mancais e o cabeçote tinha o fluxo cruzado.
Com porte pequeno e 4,12 m de comprimento e
1,57 de largura, o Chevette tinha espaço amplo no porta-malas. Com aceleração
de 0 a 100 km/h em 19 segundos, chegava à velocidade final de 140 km/h, com um
consumo de 10,4 km/l, um bom desempenho para a época.
Versões e Motores do Chevette
Durante toda a sua
história, o Chevette teve vários motores: 1.0 litro versão Júnior e no 1.4 e no
1.6 também foram introduzidos motores tanto a gasolina quanto a álcool.
Os modelos produzidos até o final de sua vida foram: Luxo
(1973-1977), Especial (1975-1980), GP (1976 e 1978), SL (1976-1990), GP II
(1977), S/R (1981-1982), SE (1987), SL/E (1988-1990), DL (1991-1993), Júnior
(1992) e L (1993). E também existiram algumas versões especiais como: País
Tropical (1976), Jeans (1979) e Ouro Preto (1982).
Com cerca de 1,6 milhão de unidades construídas e vendidas, o Chevette se tornou um dos modelos mais populares da GM no Brasil. O mesmo teve sua produção encerrada em 1993, com sua última unidade saindo da fábrica em 12 de novembro de 1993. Em razão da sua popularidade, ainda é comum encontrá-lo rodando pelas ruas do país.
Linha Coffee Motors: Estampas de Chevette
Se você, assim como nós da equipe Coffee Motors, é fã do Chevrolet Chevette, não pode deixar de conferir a Edição Especial de Produtos com a estampa Chevettes no Farol, produzidas pela Coffee Motors, em parceria com o artísta Íbis Roxane e com a Roxane Baumont, disponível no site Colab55.
Manuais – Chevrolet Chevette
Se você tem um Chevette, pode estar precisando do manual do proprietário.
Pensando nisso, disponibilizamos alguns manuais do proprietário do Chevrolet Chevette que você pode fazer o download ou consultar online clicando nos links abaixo.
No dia 26 de março, comemoramos o Dia Nacional do Gurgel. Por isso, a equipe da Coffee Motors preparou um conteúdo especial pensando nessa data.
Confira abaixo um pouco da história do Gurgel, sua trajetória
e muito mais!
A História do Gurgel
João Augusto Conrado do Amaral Gurgel iniciou as atividades
no setor automobilístico em 1960 quando projetou o Gurgel Jr., um minicarro com
motor de 3 cv e produção de mais de 500 unidades que em sua maioria foram
exportadas para EUA e Alemanha. Em seguida, foi lançado o Mokart SS, um kart
que obteve sucesso em competições brasileiras e, em 1964, venceu alguns
campeonatos. Nesse mesmo ano, João Gurgel fundou a Macan Veículos Ltda., uma
revendedora Volkswagen.
Em 1966, Gurgel aproveitando de sua condição de revendedor
Volkswagen e de sua experiência em moldagem de plástico, fabricou um carro
esportivo especial sobre plataforma Volkswagen encurtada. Os modelos do veículo
foram apresentados no Salão do Automóvel 1966 e eram o Ipanema, o Enseada e o
Xavante. Em 1969, João Gurgel fundou a Gurgel Veículos Ltda. que funcionava ao
lado da Macan e recebia apoio financeiro desta. O Gurgel Luxo e o Gurgel QT
(qualquer terreno) foram as novidades de lançamento da nova empresa e tinham
chassi, câmbio e motores VW.
A Evolução do Gurgel
A Gurgel desenvolveu um novo modelo de chassi composto de
tubos de aço, revestido externa e internamente por fibra de vidro e assim foi
concebido o Xavante, com grande resistência e muito mais leve. Em consequência,
a Gurgel apenas comprava o motor e o câmbio da VW.
Em 1984, a Gurgel lançava seu maior
carro durante toda a sua história: o jipe Carajás. Outros modelos novos foram: o X12
TR, X12 RM , o X12 M , o X15 TR,
o G15 L e o XEF, primeiro minicarro da
marca.
Além dos utilitários, Gurgel
sonhava com um carro econômico, barato e 100% brasileiro para os centros
urbanos. Em 7 de setembro de 1987, foi apresentado o protótipo 280M,
resultado do projeto CENA (Carro
Econômico Nacional), um minicarro projetado para ser o mais barato do país.
Os motores eram de dois cilindros horizontais opostos, 650 ou 800 cm³,
refrigerados à água. O lançamento ocorreu em 1988 com o nome de BR-800.
O Fim da Era Gurgel
Em 1992, tentando reagir ao
mercado, a marca lançava o Supermini. Mas sem apoio do governo, a Gurgel pediu concordata em
junho de 1993. Em uma última tentativa de salvar a fábrica, em 1994 foi feito
um pedido ao governo federal para um financiamento de 20 milhões de dólares à
empresa, que foi negado, e a fábrica foi declarada falida em 1994.
A empresa conseguiu recorrer à bancarrota e ficou ativa até setembro de 1996. Seus últimos projetos foram: Supermini 1995 e Motomachine – um minicarro urbano pensado como meio de transporte.
Linha Coffee Motors: Estampas de Gurgel
Se você, assim como nós da equipe Coffee Motors, é fã do Gurgel, não pode deixar de conferir a Edição Especial de Produtos com a estampa Gurgel Made In Brazil, produzidas pela Coffee Motors, em parceria com o artísta Íbis Roxane e com a Roxane Baumont, disponível no site Colab55.
Manuais – Gurgel
Se você tem um Gurgel, pode estar precisando do manual do proprietário.
Pensando nisso, aproveitamos o mês do Dia Nacional do Gurgel para disponibilizar alguns manuais do proprietário que você pode fazer o download ou consultar online clicando nos links abaixo.
No último fim de semana (dias 15 e 16 de fevereiro de 2020) a
equipe da Coffee Motors marcou presença nas Mil Milhas do Brasil 2020, evento
que aconteceu no Autódromo de Interlagos na cidade de São Paulo.
Nossa equipe registrou diversas imagens dos bastidores da prova para compartilhar com quem compartilha das mesmas paixões que nós (carros antigos e automobilismo).
Confira um pouco sobre a história das Mil Milhas no Brasil e
as fotos do evento abaixo.
A História das Mil Milhas do Brasil
Começaram a se desenvolver em 1954 as grandes corridas de
Interlagos, ano do IV centenário da cidade de São Paulo. Tivemos o Grande
Premio São Paulo, vencido pelo grande piloto Juan Manuel Fangio, e também foi
realizada as Mil Milhas do IV centenário, que Celso Lara Barberis saiu
vencedor. Essa prova deu origem as Mil Milhas Brasileiras, disputadas pela
primeira vez 1956, uma corrida de resistência e velocidade com carros de
turismo melhorados (as chamadas “Carreteras”) nacionais e importados que
ajudavam no desenvolvimento técnico das industrias de auto-peças.
Após 12 anos desde sua última edição (2008), volta o clima de prova de longa duração do automobilismo brasileiro, com
a corrida Mil Milhas.
Mil Milhas do Brasil 2020
Os promotores Elione Queiroz e
a Fasp (Federação de Automobilismo do Estado de São Paulo) formaram parceria
para trazer de volta uma prova com a duração de aproximadamente 11 horas, na
madrugada de sábado (15) para domingo (16).
A largada foi marcada para a
meia-noite do sábado (15) com a previsão de 373 voltas no circuito de 4.309
metros de extensão para completar as 1.000 milhas, equivalente a 1.609
quilômetros. O limite de duração da prova é de 11 horas.
Nas Mil Milhas do Brasil, os
carros estão classificados em 13 categorias, sendo uma geral e outras 12, que
vão desde protótipos que disputam o Brasileiro de Endurance de até 800 cavalos
até os Spyder com motor AP de 180 cavalos, passando por vários outros modelos
do Turismo Nacional com motores até 2 litros aspirados ou turbinados.
O Regulamento Técnico e
Desportivo das Mil Milhas do Brasil pode ser verificado no site oficial da FASP.
O público teve entrada franca,
podendo assistir das arquibancadas descobertas sem qualquer custo
Imagens dos Bastidores das Mil Milhas do Brasil 2020
Confira, abaixo, o resultado final das Mil Milhas do Brasil 2020:
1º Esio Vichiese/Renan Guerra/Stuart Turvey, Ginetta G55, 360 voltas em 11h1’00”312; 2º Leandro Ferrari/Flávio Abrunhoza/Marcelo Brisac/Renato Braga, Mercedes AMG GT4, a 5 voltas; 3º Gustavo Simon/Rafael Simon/Rafael Cardoso/Sérgio Cardoso, MRX, a 51 voltas; 4º José Vilela/Pipa Cardoso/Tinoco Soares, Spyder, a 107 voltas; 5º Ciro Paciello/Álvaro Vilhena/Evandro Camargo, GM Omega, a 125 voltas; 6º Marcelo Servidone, Luiz Finotti, Jorge Machado, Tubarão, a 168 voltas; 7º Ney Faustini/Ney de Sá/Marcos Philippi, GM Cobalt, a 183 voltas; 8º Sérgio Martinez/Eduardo Pimenta/Luiz Oliveira, Spyder, a 247 voltas; 9º Ricardo Rodrigues/Marcos Cassoli/Valter Barajas, GM Astra, a 325 voltas; 10 Carlos Antunes/Yuri Antunes/Lucas Marotta/Mauro Auricchio, MRX, a 332 voltas; 11 Edras Soares/Juarez Soares/Leandro de Almeida, GM Vectra, a 336 voltas; 12 Mauro Kern/Paulo Sousa/Tiel de Andrade, MCR Tubarão, a 337 voltas.
Espaçoso e luxuoso o Ford Galaxie – Landau é considerado o maior carro já produzido no Brasil e, ainda hoje, continua sendo referência em conforto.
No dia 16 de fevereiro, é comemorado o aniversário do Galaxie no Brasil, que, em 2020, completa 53 de sua chegada no mercado nacional.
História do
Galaxie
Em 1965, a Ford comemorou a fabricação do 100.000º caminhão inteiramente nacional e, paralelamente, anunciou o lançamento do Galaxie nacional (produzido desde 1959, nos EUA).
O Galaxie – Landau no Brasil
Apresentado no Salão do Automóvel 1966, em São Paulo, o carro reproduzia as linhas do modelo americano do mesmo ano. Isso ficou marcado como uma imagem favorável do veículo, pois teríamos um carro nacional em condições de igualdade aos importados de grande porte.
Seu motor V8
de 4.500 cc e 170 cv, em conjunto com um interior espaçoso e soluções de
acabamento até então inéditas no Brasil, se transformaram em um grande sucesso
de vendas.
Em novembro
de 1968, a Ford expôs no VI Salão do Automóvel uma versão mais requintada e luxuosa
da linha Galaxie: o LTD (Limited). Esse modelo tinha a potência de seu motor
aumentada para 190 cv a 4.400 rpm e incorporava novidades, como regulagem
automática dos freios, ar condicionado e câmbio automático idêntico ao do
modelo americano, usado pela primeira vez num carro brasileiro.
A grade dianteira e o teto de vinil diferenciavam o LTD do Galaxie 500, assim como refinamentos internos, painéis das portas e luxuoso estofamento.
Galaxie – Landau na Década de 1970
Em fins de
1970, o Ford LTD recebeu alterações que o tornaram ainda mais sofisticado. Uma
versão com janela traseira de menores dimensões e um compasso nas laterais do
teto de vinil, além de novas calotas e frisos cromados, recebeu o nome de
Landau, por sua semelhança com os cabriolés (landaus) usados antigamente para o
transporte de reis e nobres.
Para a linha
1976, o Galaxie passou por grandes mudanças estéticas. Os faróis passaram a ser
dispostos horizontalmente, assim como as lanternas traseiras. As lanternas
dianteiras passaram a ser maiores, mais envolventes e em posição
vertical. O Galaxie 500 tinha a grade dianteira diferenciada das outras
versões. Já o LTD e o Landau tinham a grade dianteira com filetes verticais,
porém, sem que esses filetes passassem em volta dos quatro faróis.
O vidro traseiro permanecia, como sempre, em tamanho reduzido apenas na versão topo de linha Landau. Também tivemos um novo motor, o 302, que trouxe grandes mudanças ao carro: 5,0 litros (4.950 cm³), que geravam 199 HP, e sua velocidade final era de cerca de 165 km/h na versão manual e 155 km/h na versão automática.
Galaxie – Landau na Década de 1980
Em 1980, só eram vendidos os modelos LTD
e Landau. Por conta da crise do petróleo, foi lançada a versão com motor
302 movida a álcool com
enorme tanque de 107 litros, que chegou a responder pela maioria das vendas.
Foram produzidas as 125 últimas unidades do carro em 1983, deste que deixaria saudades aos seus fiéis e ricos consumidores. No dia 3 de abril de 1983, saiu da linha de produção o último Galaxie. Totalizando 77.670 unidades produzidas em seus 16 anos de luxo, para uns o melhor carro brasileiro já fabricado.
Linha Coffee Motors: Estampas de Galaxie
Se você, assim como nós da equipe Coffee Motors, é fã do Ford Galaxie, não pode deixar de conferir a Edição Especial de Produtos com a estampa Galaxie Classic Car, produzidas pela Coffee Motors, em parceria com o artísta Íbis Roxane e com a Roxane Baumont, disponível no site Colab55.
Manuais – Ford Galaxie
Se você tem um Galaxie, pode estar precisando do manual do proprietário ou algum manual de manutenção.
Pensando nisso, disponibilizamos 4 manuais do Ford Galaxie que você pode fazer o download ou consultar online clicando nos links abaixo.
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