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1ª Etapa da Copa Clássicos Wiboo no Campeonato de Velocidade da Super Liga 2022

No dia 6 de fevereiro de 2022 a equipe Coffee Motors participou da 1ª Etapa da Copa Clássicos Wiboo no Campeonato de Velocidade da Super Liga 2022, que foi realizada no Autódromo de Interlagos na cidade de São Paulo.

O campeonato é organizado pela Super Liga Desportiva e tem como principal patrocinador o wibx (a Wiboo Company).

Essa etapa marca a entrada oficial da equipe Coffee Motors no circuito de competições de velocidade no antigomobilismo brasileiro.

Somos gratos à todos os nossos parceiros, patrocinadores e anunciantes, que nos ajudaram a chegar até aqui.

Confira abaixo o vídeo e as fotos dos bastidores do evento:



Manuais do Proprietário de Carros Antigos

Disponibilizamos mais de 40 manuais do proprietário de carros antigos de diversas marcas.

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Linha Coffee Motors: Estampas de Carros Antigos

Se você, assim como nós da equipe Coffee Motors, é fã de Carros Antigos, não pode deixar de conferir a Edição Especial de Produtos com estampas de Carros Antigos, produzidas pela Coffee Motors, em parceria com o artísta Íbis Roxane e com a Roxane Baumont, disponível no site Colab55.


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Pit Stop Solidário

No domingo, 15 de agosto de 2021, aconteceu o encontro de carros antigos “Pit Stop Solidário” no Parque Tecnológico de Sorocaba.

Pit Stop Solidário

Um projeto do Opala Clube Sorocaba-SP em parceria com a Prefeitura Municipal de Sorocaba, o Fundo Social de Solidariedade e a Secretaria de Cultura, o Pit Stop Solidário reuniu amantes do antigomobilismo, com o principal objetivo de ajudar quem precisa, arrecadando alimentos para a campanha #AFOMENAOEFAKE (‘A FOME NÃO É FAKE’) criada pela Prefeitura de Sorocaba em comemoração aos 367 anos da cidade de Sorocaba.

A exposição de carros antigos começou às 11h e seguiu até às 14h, contando com música ao vivo, gastronomia e reunindo cerca de 800 carros antigos.

Arrecadação

Ao todo, foram arrecadados 1.200Kg (MIL E DUZENTOS QUILOS) de alimentos que irão ajudar muitas pessoas que se encontram em situação de vulnerabilidade social.

A equipe Coffee Motors marcou presença nesse evento e registrou algumas imagens, que você pode conferir no vídeo abaixo:

A equipe Coffee Motors agradece a todos que marcaram presença nesse evento e levaram suas doações. 🙂


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Chevrolet Opala: A História Completa do Primeiro Carro da GM no Brasil

No dia 19 de novembro de 1968, o Brasil conheceu um carro que se tornaria um dos maiores ícones da indústria automobilística nacional: o Chevrolet Opala. Primeiro modelo da General Motors do Brasil totalmente fabricado no país, o Opala marcou época por sua robustez, elegância e desempenho.

Neste artigo especial, relembramos a trajetória completa do Opala — desde seu lançamento até a despedida em 1992 — com todas as versões, motores, inovações e curiosidades que o tornaram um clássico eterno.

O Lançamento do Opala

Após dois anos de expectativa, o Opala foi apresentado oficialmente no Salão do Automóvel de 1968, em quatro versões — todas com carroceria de quatro portas:

  • Opala (Standard) – motores de 4 e 6 cilindros
  • Opala Luxo – motores de 4 e 6 cilindros

Os modelos contavam com banco dianteiro inteiriço, câmbio de três marchas na coluna e um amplo porta-malas. O design elegante e a estrutura monobloco marcaram o início de uma nova era para a GM no Brasil.

Motores iniciais:

  • 4 cilindros – 153 (2.5L)
    80 cv • 18 kgfm • Velocidade máxima: 145 km/h
  • 6 cilindros – 230 (3.8L)
    125 cv • 26 kgfm • Velocidade máxima: 170 km/h

Evolução Mecânica e Visual: Década de 1970

1970 – Chegada das versões SS e Gran Luxo:

  • Novo motor 250 (4.1L) com 148 cv
  • Freios a disco com servofreio
  • Barra estabilizadora na suspensão traseira
  • Câmbio de quatro marchas no SS, com alavanca no assoalho

1971 – Estreia dos cupês:

  • Sem coluna lateral (estilo hardtop)
  • Teto traseiro com inclinação esportiva
  • Fim da produção do motor 3.8 e do SS de quatro portas

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1973 – Novo motor 151:

  • Substituição do motor 153 pelo 151 (2.5L)
  • Potência aumentada para 90 cv
  • Introdução do câmbio automático para versões 6 cilindros (opcional)

1975 – Reestilização marcante e novos modelos:

  • Nova dianteira e traseira
  • Capô com abertura invertida
  • Faróis redondos em molduras quadradas
  • Lançamento da Caravan (perua)
  • Estreia da versão Comodoro, substituindo a Gran Luxo
  • Opala 250-S com 153 cv e foco esportivo
  • Modelo SS permanecia com mecânica opcional do 250-S

Anos 1980: Modernizações e Novas Tecnologias

1980:

  • Faróis retangulares e para-choques maiores
  • Retrovisores com capas plásticas
  • Estreia do modelo Diplomata, versão topo de linha
  • Primeiro motor a álcool
  • Câmbio automático disponível para 4 cilindros

1981:

  • Novo painel totalmente em plástico
  • Ventilador com embreagem eletromagnética (opcional)

1983:

  • Câmbio manual de cinco marchas para motor 2.5
  • Motor 4.1 também passa a ter versão a álcool

1988:

  • Nova frente com faróis trapezoidais e faróis de milha
  • Suspensão revisada para mais conforto e estabilidade
  • Novo câmbio automático de quatro marchas

1989:

  • Fim dos modelos de duas portas
  • Apenas o sedã de quatro portas permanecia na linha

1990:

  • Tanque de combustível em plástico, com capacidade aumentada (91 litros)
  • Novas lanternas com seção âmbar fumê (Diplomata)

Últimos Anos e Despedida do Opala

1991:

  • Para-choques envolventes
  • Portas sem quebra-ventos
  • Rodas aro 15”
  • Freios a disco nas quatro rodas
  • Direção Servotronic com assistência eletrônica
  • Novo volante

1992 – Ano de despedida:

  • Inclusão de catalisador
  • Câmbio manual de cinco marchas
  • Lançamento da série especial “Collector”:
    • 100 unidades nas cores preta, vermelha e azul
    • Emblema “Collector” na traseira
    • Chaves banhadas a ouro
    • Certificado assinado pelo presidente da GMB

Manuais do Proprietário do Chevrolet Opala

Confira os manuais do proprietário de alguns anos do Chevrolet Opala que disponibilizamos para download gratuito aqui no blog da Coffee Motors:


O Legado do Chevrolet Opala

Foram 23 anos de produção com milhares de unidades vendidas, consolidando o Opala como símbolo de luxo, força e desempenho no Brasil. Sua combinação de mecânica confiável, visual imponente e conforto fez dele o carro dos executivos, das famílias e dos apaixonados por velocidade — principalmente nas versões SS e 250-S.

Até hoje, o Opala é presença garantida em encontros de carros antigos, garagens de colecionadores e clubes de entusiastas por todo o país.

FAQ – Perguntas Frequentes sobre o Chevrolet Opala

1. Quando o Opala foi lançado?
Foi apresentado no Salão do Automóvel de 1968, e chegou às ruas em 1969.

2. Quais foram as versões mais marcantes?
SS, Comodoro, Diplomata, Caravan e a série especial Collector.

3. Qual o motor mais potente do Opala?
O motor 250-S (4.1L) com até 153 cv era o mais esportivo da linha.

4. Qual foi o último ano de produção?
1992. O modelo se despediu com a série Collector e diversas atualizações técnicas.

5. O Opala teve câmbio automático?
Sim, foi um dos primeiros nacionais a ter câmbio automático como opcional.

Conclusão

O Chevrolet Opala foi o primeiro carro da GM fabricado no Brasil e, até hoje, é lembrado como um dos modelos mais emblemáticos da indústria nacional. Seu estilo clássico, mecânica confiável e versões para todos os gostos garantiram sua eternidade no coração dos brasileiros.

Se você é um entusiasta ou colecionador, sabe que ter um Opala na garagem é mais do que ter um carro: é preservar um pedaço da nossa história automotiva.


Confira também:

Linha Coffee Motors: Estampas de Opala

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Kombi Volkswagen: A História da Van Mais Querida do Brasil

Setembro é mês de comemoração para os amantes de carros antigos. Foi nessa época, em 1957, que a primeira Kombi fabricada no Brasil saiu da linha de produção da Volkswagen. Mais do que um utilitário, a Kombi se tornou um ícone da cultura nacional, marcando gerações com sua versatilidade, resistência e carisma.

Neste artigo, você confere todos os detalhes da trajetória da Kombi no Brasil: do lançamento ao fim da produção, passando por suas evoluções, versões marcantes e curiosidades.

O início da Kombi no Brasil: pioneirismo sobre rodas

A Kombi chegou ao Brasil pouco tempo depois de estrear na Alemanha. Em 1950, os brasileiros já conheciam a Volkswagen por meio do Fusca importado. Mas foi em 1957 que a primeira Kombi nacional começou a ser produzida, dois anos antes do Fusca nacional.

O modelo seguia fielmente o projeto alemão, com motor traseiro 1.200 cc, 30 cv de potência e carroceria monobloco. Apesar de simples, o veículo logo conquistou o país.

Design, mecânica e características da primeira Kombi

A Kombi trazia soluções únicas:

  • Entre-eixos de 2,40 m (mesmo do Fusca)
  • 21 cm a mais de comprimento e largura
  • Altura 44 cm maior
  • Câmbio de 4 marchas (com primeira não sincronizada)
  • Velocidade máxima de 90 km/h
  • Aceleração de 0 a 80 km/h em 25 segundos

A posição de dirigir, com o motorista à frente do eixo dianteiro, era desconfortável e insegura, mas o projeto se destacava por seu aproveitamento de espaço, fácil manutenção e baixo consumo.


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As primeiras versões: Kombi Standard, Turismo e Furgão

Logo nos primeiros anos, a Kombi ganhou variações:

  • Kombi Turismo (1960): tipo motorhome, com bancos-cama, pia, armários e mesa
  • Kombi Especial: acabamento superior, pintura “saia e blusa” e calotas cromadas
  • Kombi Furgão, 6 Portas, Ambulância, Carro-bar e transporte de presos

Em 1967, surgiu a versão pick-up, ampliando a linha de utilitários com motor 1.500 cc (44 cv), rodas menores de 14″ e capacidade de carga para 845 kg.

Anos 70 e 80: mudanças de estilo e mais potência

Em 1976, a Kombi brasileira adotou o visual da geração T2 da Alemanha:

  • Para-brisa curvo
  • Portas com vidros deslizantes
  • Faróis e lanternas atualizados
  • Motor 1.600 cc com 52 cv
  • Suspensão nova, velocidade de até 110 km/h

Houve também uma tentativa de usar motor diesel com arrefecimento líquido, baseado no propulsor do Passat de exportação.

Em 1981, chegou a pick-up cabine dupla, inclusive na versão Luxo. Já em 1983, melhorias de segurança e conforto foram implementadas:

  • Freios a disco na dianteira
  • Cintos de segurança de três pontos
  • Painel e volante redesenhados
  • Bancos com encosto de cabeça

Década de 1990: pequenas mudanças e um grande atraso

Em 1992, foi incluído o catalisador. Em 1997, vieram as mudanças mais visíveis:

  • Teto mais alto (+11 cm)
  • Três janelas por lado
  • Porta lateral corrediça
  • Capacidade para 7 passageiros
  • Tomada de ar na coluna traseira

Mesmo assim, a mecânica seguiu praticamente a mesma — um reflexo da proposta de baixo custo e manutenção simples.

Kombi 1.4: o fim do motor a ar e o início de uma nova era

Somente em 1998 a Kombi recebeu injeção eletrônica no motor boxer 1.6, chegando a 67 cv (versão a álcool). Mas foi apenas em 2006 que ocorreu a substituição definitiva pelo motor refrigerado a água: o 1.4 EA-111, já usado em outros modelos da Volkswagen.

Essa modernização trouxe:

  • Menor ruído e vibração
  • Melhor desempenho
  • Maior conforto ao dirigir
  • Painel com novo cluster
  • Relação de marchas mais longa

Mesmo com 50 anos de estrada, a Kombi ainda liderava o mercado com 53% de participação em seu segmento.


Manuais do Proprietário da Volkswagen Kombi

Confira os manuais do proprietário de alguns anos da Volkswagen Kombi que disponibilizamos para download gratuito aqui no blog da Coffee Motors:


A despedida da Kombi: edição especial Last Edition

Com a exigência de airbags e freios ABS a partir de 2014, a Volkswagen concluiu que seria inviável adaptar essas tecnologias à estrutura da Kombi. Em agosto de 2013, foi anunciada a Kombi Last Edition — uma série de despedida com apenas 600 unidades e preço sugerido de R$ 85 mil.

A série trazia acabamento especial, pintura exclusiva e placa numerada, encerrando oficialmente a produção do modelo no Brasil.

FAQ – Perguntas frequentes sobre a Kombi Volkswagen

Quando a Kombi começou a ser fabricada no Brasil?
A produção nacional da Kombi começou em setembro de 1957, dois anos antes do Fusca brasileiro.

Qual foi o último ano de produção da Kombi?
O último lote foi fabricado em 2013, com a série especial Last Edition.

A Kombi sempre teve motor a ar?
Não. O motor a ar foi usado até 2005. Em 2006, entrou em cena o motor 1.4 EA-111 com arrefecimento a água.

Por que a Kombi deixou de ser produzida?
A Kombi não atendia às novas exigências de segurança (airbag e ABS) e não era possível adaptar essas tecnologias à sua estrutura.

Quais foram as versões mais marcantes da Kombi?
As versões Turismo, Furgão, Pick-up cabine dupla, Last Edition e as especiais para ambulância, presos e bar são as mais lembradas.

Conclusão: o legado eterno da Kombi Volkswagen

A Kombi não foi apenas um veículo: foi uma parceira de trabalho, uma casa sobre rodas, um símbolo de liberdade e uma parte da história de muitas famílias brasileiras. Simples, confiável e carismática, ela marcou época e deixou um legado imortal no coração dos apaixonados por carros clássicos.

Mesmo fora de linha, a Kombi segue viva nos encontros de carros antigos, em restaurações cuidadosas e na memória coletiva de um Brasil que cresceu ao seu lado.


Confira também:

Linha Coffee Motors: Estampas de Kombi

Se você, assim como nós da equipe Coffee Motors, é fã da Kombi, não pode deixar de conferir a Edição Especial de Produtos com estampas de Kombi, produzidas pela Coffee Motors, em parceria com o artísta Íbis Roxane e com a Roxane Baumont, disponível no site Colab55.



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Manuais do Proprietário de Carros Antigos

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Rural Willys – A História Completa do Ícone das Estradas Brasileiras

A Rural Willys foi um dos veículos mais importantes da história da indústria automotiva nacional. Lançada no Brasil na década de 1950, ela se destacou por sua robustez, capacidade off-road e versatilidade, tornando-se um verdadeiro ícone nas estradas de terra do país. Neste artigo, vamos explorar a origem da Rural, suas versões, as evoluções ao longo dos anos e o seu legado entre os apaixonados por carros antigos e utilitários clássicos.

O Início da Rural Willys no Brasil

A Chegada da Willys-Overland

A história da Rural no Brasil começou com a chegada da Willys-Overland do Brasil, empresa subsidiária da americana Willys-Overland Motors. A montadora se especializou na produção de utilitários para as condições adversas das estradas brasileiras da época, e entre seus principais veículos estava a Rural Willys, baseada na station wagon americana Willys Jeep Station Wagon, lançada originalmente nos Estados Unidos em 1946.

O Lançamento Nacional

A Rural foi apresentada no Brasil em 1956 e passou a ser produzida nacionalmente em 1958. No início, o modelo era praticamente idêntico ao americano, tanto em design quanto em mecânica — equipada com o mesmo motor do Jeep Willys, um 4 cilindros confiável, voltado para força e durabilidade.


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Evoluções da Rural Willys ao Longo dos Anos

Reformulações para o Uso Urbano

A partir de 1960, a Willys fez alterações importantes na Rural, transformando o utilitário em um veículo mais adaptado ao uso urbano e rodoviário. Apesar de continuar sendo robusta, a Rural passou a oferecer mais conforto interno e melhor dirigibilidade, mantendo o foco em quem precisava de um carro versátil, tanto para o campo quanto para a cidade.

A nova versão conseguia atingir até 117 km/h, fazia de 0 a 100 km/h em 21,5 segundos, comportava até 6 passageiros e podia carregar até 420 kg de carga útil — números excelentes para um veículo utilitário da época.

O Surgimento da Rural Pick-up (F-75)

A Rural também deu origem a uma importante derivação: a Rural Pick-up, que mais tarde seria conhecida como Ford F-75.

Entre suas características marcantes estavam:

  • Caçamba maior e com excelente capacidade de carga;
  • Entre-eixos alongado em 34 cm, garantindo mais estabilidade e espaço;
  • Eixo traseiro 10 cm mais largo, o que aumentava a robustez para o transporte de carga;
  • Capacidade de carga de 750 kg, superando concorrentes diretas como a Chevrolet 3.100 e a Ford F-100;
  • Tração 4×4 disponível, ideal para o trabalho no campo;
  • Primeira marcha sincronizada, um diferencial técnico para a época.

Conjuntos Mecânicos

Durante sua trajetória, a Rural e a F-75 receberam diversos motores:

  • 6 cilindros em linha a gasolina de 2.600 cc ou 3.000 cc, compartilhados com o Jeep, Aero Willys e o Itamaraty;
  • Em 1975, o modelo passou a usar o novo motor OHC 2.3 (2.300 cc) de 4 cilindros, com potência de 90 cv;
  • Algumas unidades nos anos 1960 foram equipadas com o motor diesel Perkins 4-203, de 4 cilindros, aumentando ainda mais a versatilidade.

Além disso, os modelos com tração 4×4 contavam com uma caixa de transferência com reduzida de relação 2,46:1, o que proporcionava um excelente desempenho em subidas e terrenos acidentados. O ângulo de ataque de 45° destacava sua vocação off-road.


Manual do Proprietário da Rural Willys ano 1968

Confira o manual do proprietário da Rural Willys ano 1968 que disponibilizamos para download gratuito aqui no blog da Coffee Motors:


A Transição para a Ford e o Fim da Produção

A Rural vira Ford

Em 1972, com a aquisição da Willys-Overland do Brasil pela Ford, a linha Rural passou a utilizar a marca da nova controladora. A Rural foi renomeada para Ford Rural, e a pick-up passou a se chamar Ford F-75.

Porém, o design da Rural já dava sinais de envelhecimento frente à concorrência. Mesmo sendo um veículo robusto e confiável, sua produção foi encerrada em 1977, após mais de duas décadas de estrada.

O Fim da F-75

A F-75 continuou sendo fabricada até 1983, ano em que foi oficialmente retirada de linha. A Ford, naquele momento, já contava com a F-100, F-1.000 e estava investindo no desenvolvimento da picape Ford Pampa, voltada para um público diferente, mais urbano.

Com isso, a história da Rural e da F-75 chegava ao fim nas linhas de montagem, mas não no coração dos entusiastas.

Legado da Rural Willys no Brasil

A Rural Willys marcou gerações e foi um dos carros que mais ajudaram a desbravar o interior do Brasil. Seu visual quadrado, robusto e ao mesmo tempo simpático, aliada à confiabilidade mecânica e à facilidade de manutenção, a tornaram um clássico entre os colecionadores.

Hoje, é comum encontrar unidades em ótimo estado de conservação em encontros de carros antigos, muitas delas restauradas com peças originais. A Rural se tornou um símbolo da força, simplicidade e engenhosidade da indústria automotiva nacional em um período de desenvolvimento e expansão pelo interior do país.

FAQ – Perguntas Frequentes sobre a Rural Willys

1. Quando a Rural começou a ser produzida no Brasil?

A produção nacional começou em 1958, após o lançamento em 1956.

2. Qual era a capacidade de carga da Rural?

A versão perua carregava até 420 kg e a versão pick-up (F-75) transportava até 750 kg.

3. A Rural tinha versão com tração 4×4?

Sim, havia versões com tração 4×4 e até caixa de redução com relação 2,46:1.

4. Que motores equiparam a Rural ao longo dos anos?

Foram usados motores de 4 e 6 cilindros a gasolina, além de versões a diesel com motor Perkins.

5. Qual foi o último ano de produção da Rural?

A Rural saiu de linha em 1977. A F-75 continuou até 1983.

6. A Rural é valorizada no mercado de carros antigos?

Sim, a Rural Willys é bastante procurada por colecionadores e apaixonados por veículos antigos no Brasil.

Conclusão

A Rural Willys foi mais do que um utilitário: foi uma peça fundamental no transporte de pessoas e cargas durante décadas, especialmente em regiões com pouca infraestrutura. Com sua robustez, simplicidade mecânica e grande apelo nostálgico, a Rural conquistou seu lugar na história do automobilismo brasileiro.

Se você gosta de carros antigos ou está pensando em restaurar uma Rural, saiba que esse modelo é uma verdadeira relíquia sobre rodas — um clássico que nunca sai de moda.


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Linha Coffee Motors: Estampas de Rural

Se você, assim como nós da equipe Coffee Motors, é fã da Rural, não pode deixar de conferir a Edição Especial de Produtos com a estampa Rural Amazing Off Road, produzidas pela Coffee Motors, em parceria com o artísta Íbis Roxane e com a Roxane Baumont, disponível no site Colab55.



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