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Fiat 147 – O Pioneiro da Fiat no Brasil

Lançado em 1976, o Fiat 147 marcou o início da trajetória da montadora italiana no Brasil e foi responsável por uma série de inovações que mudaram o cenário automotivo nacional. Com seu visual compacto, economia de combustível e soluções técnicas avançadas para a época, o Fiat 147 conquistou seu espaço entre os clássicos mais queridos do país.
Neste artigo, vamos explorar a história completa do Fiat 147, suas versões, curiosidades, evoluções ao longo dos anos e o seu impacto na indústria automotiva brasileira.

O Nascimento do Fiat 147 no Brasil

O Fiat 147 foi o primeiro carro produzido pela Fiat no Brasil, sendo uma versão nacionalizada do Fiat 127 europeu. Sua produção teve início em 1976, na fábrica de Betim, Minas Gerais.
Mais do que apenas um modelo novo, o 147 foi revolucionário:

  • Foi o primeiro carro nacional com motor dianteiro transversal e tração dianteira.
  • Introduziu o uso de coluna de direção articulada, aumentando a segurança.
  • Foi o primeiro veículo brasileiro a utilizar motor movido a álcool.

Essa combinação de inovações técnicas tornou o Fiat 147 um projeto moderno, que desafiava os conceitos tradicionais de design e mecânica presentes nos concorrentes da época.

Design Compacto e Versatilidade Inédita

O Fiat 147 foi apresentado ao público no Salão do Automóvel de 1976. Na ocasião, foram exibidos 15 modelos com diferentes cores e algumas unidades protótipo com motor a álcool.

Além do hatch compacto, sua plataforma deu origem a outras variações:

  • Fiat Panorama (perua)
  • Fiat Oggi (sedã)
  • Fiat Fiorino (furgão e furgoneta)
  • Fiat City e Fiat Pick-up

Esse aproveitamento de projeto permitiu que a Fiat oferecesse uma linha completa para públicos diversos, desde famílias até frotistas.


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Versões e Motorização

Ao longo dos anos, o Fiat 147 recebeu diversas versões e atualizações mecânicas. Abaixo, as principais configurações:

Primeiras versões (1976-1979)

  • 147 L e GL: motor 1.050 cc, com 55 cv de potência.
  • 147 GLS, Rallye e TOP: versões com motor 1.300 cc, sendo a Rallye voltada ao público esportivo.

Versões marcantes

  • Fiat Spazio (1983): segunda reestilização, com para-choques integrados à carroceria e versões CL, CLS e TR (opcional com câmbio de 5 marchas).
  • Fiat Europa (1980): primeira reestilização, com grade mais baixa e faróis inclinados.

Inovações Técnicas

Mesmo sendo um carro popular, o Fiat 147 trouxe diversas soluções inovadoras que seriam adotadas em outros veículos anos depois:

  • Primeira aplicação do estepe no cofre do motor.
  • Uso de para-choques de plástico, inéditos no Brasil.
  • Desembaçador traseiro de série em algumas versões.

Essas características ajudaram o 147 a se destacar e a ser percebido como um carro avançado tecnologicamente para seu tempo.

Desafios e Críticas

Apesar de inovador, o Fiat 147 enfrentou desafios ao longo de sua trajetória no Brasil. O principal problema era o desconhecimento técnico das oficinas da época sobre o motor transversal e o sistema de correia dentada, que exigia manutenção preventiva rigorosa.
A quebra dessa peça por falta de troca preventiva podia causar sérios danos ao motor — o que gerou uma reputação negativa junto a parte do público.

Outro ponto crítico era o câmbio, conhecido por ser duro e impreciso nas primeiras versões. Esse defeito foi sendo corrigido ao longo dos anos, especialmente nas versões Spazio.

O Fiat 147 nas Pistas e no Coração do Público

O Fiat 147 Rallye se destacou como uma versão esportiva que levava o compacto para os autódromos e ralis brasileiros. Com visual diferenciado, motor mais forte e acabamento esportivo, a versão ajudou a reforçar a imagem jovem e ousada do modelo.
Ao longo da década de 1980, o 147 caiu nas graças do público pela economia, robustez e facilidade de uso no trânsito urbano — atributos que o tornaram um verdadeiro fenômeno nas grandes cidades brasileiras.


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Fim da Produção e Legado

Em 1986, o Fiat 147 foi oficialmente substituído pelo Fiat Uno, modelo que também faria história no Brasil. No entanto, a produção do 147 não terminou ali:

  • A fabricação seguiu para exportação até 1993.
  • Em seguida, a linha de montagem foi transferida para a Argentina, onde o modelo seguiu em produção até 1996 com o nome Fiat Spazio ou Fiat 147.

Com uma década de produção no Brasil e mais 10 anos no exterior, o Fiat 147 deixou um legado importante de inovação, ousadia e acessibilidade.

Curiosidades sobre o Fiat 147

  • Foi o primeiro carro do mundo a sair de fábrica com motor movido exclusivamente a álcool.
  • Teve versões com teto solar, câmbio de 5 marchas e até volante esportivo em algumas séries especiais.
  • Foi utilizado como base para ambulâncias, carros de empresa e até veículos da polícia nos anos 1980.

FAQ – Perguntas Frequentes sobre o Fiat 147

1. Quando foi lançado o Fiat 147 no Brasil?

O Fiat 147 foi lançado oficialmente em 1976, sendo o primeiro modelo da Fiat fabricado no Brasil.

2. Qual era o principal diferencial do Fiat 147?

Seu design moderno, motor dianteiro transversal, economia de combustível e tração dianteira — algo inédito no Brasil até então.

3. O Fiat 147 teve versões esportivas?

Sim. A versão Rallye foi a mais conhecida, com motor 1.3 mais potente e apelo esportivo.

4. O Fiat 147 foi produzido fora do Brasil?

Sim. Depois de encerrada a produção brasileira em 1986, o modelo continuou sendo montado na Argentina até 1996.

5. Qual é a importância do Fiat 147 para o mercado brasileiro?

Foi pioneiro em várias tecnologias e abriu o caminho para uma nova era de compactos urbanos com mais eficiência, economia e versatilidade.

Conclusão

O Fiat 147 não foi apenas o primeiro carro da Fiat no Brasil, mas também um dos mais inovadores da indústria nacional. Com soluções inéditas, versões versáteis e uma trajetória marcada por evolução constante, ele conquistou uma legião de fãs que o mantêm vivo até hoje como um verdadeiro clássico.
Mesmo após décadas, o Fiat 147 continua sendo um símbolo de inovação, economia e ousadia na história dos carros brasileiros.


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Passat no Brasil – A Evolução de um Ícone da Volkswagen

Em 1974, apenas um ano após seu lançamento na Alemanha, o Volkswagen Passat chegou ao Brasil como um marco de modernidade para a marca. Com linhas aerodinâmicas, tração dianteira e motor refrigerado a água, ele rapidamente conquistou o público brasileiro.
Ao longo de 14 anos de produção, o Passat passou por diversas transformações que o tornaram um dos modelos mais completos e versáteis da Volkswagen no país.

Neste artigo, vamos relembrar toda a trajetória do Passat no Brasil, suas versões, evoluções, curiosidades e impacto no mercado.

O Lançamento do Passat no Brasil (1974)

O Passat desembarcou no Brasil em 1974, estreando com carroceria fastback de duas portas nas versões L e LS. A grande inovação era o conjunto técnico:

  • Chassi monobloco, raro na época entre os modelos nacionais.
  • Tração dianteira e motor refrigerado a água, com 1.500 cc e 65 cv.
  • Freios com circuito duplo diagonal, aumentando a segurança ao evitar perda total de frenagem em caso de falha em um dos eixos.

Era um carro com espírito moderno, que contrastava com os projetos antiquados ainda populares no país.

Evoluções e Versões do Passat ao Longo do Tempo

1975–1977: Novas portas, novo motor e o esportivo TS

  • Em 1975, o Passat passou a oferecer versões com quatro portas (LM e LS).
  • Em 1976, surgiram o Passat TS, com motor 1.6 de dupla carburação importada da Alemanha, e a inédita opção de três portas.
  • Em 1977, foi a vez do modelo de cinco portas, feito principalmente para exportação.

1978: O “Iraquiano” e o Surf

  • O destaque foi o Passat LSE, conhecido como “Iraquiano”, com motor 1.6, frente com quatro faróis redondos, ar-condicionado, console central e acabamento mais sofisticado.
  • Surgiu também o Passat Surf, voltado ao público jovem. Era uma versão simplificada, com motor 1.5, visual mais despojado (para-choques, frisos e espelhos pretos), e bancos com encosto alto. Era uma alternativa mais barata, sem perder o estilo.

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1979–1982: Estilo Audi e Passat a Álcool

  • Em 1979, o visual do Passat foi atualizado com frente inspirada no Audi 80, faróis retangulares, para-choques mais retos com ponteiras plásticas e novo estofamento.
  • A versão TS ganhou faixa preta lateral e dividiu a nova frente com o LSE.
  • Surgiu o Passat a álcool, o segundo veículo movido a etanol no Brasil, seguindo o Fiat 147.

1983–1985: GTS Pointer e novas nomenclaturas

  • Em 1983, o Passat foi reestilizado mais uma vez, adotando quatro faróis retangulares em molduras.
  • A versão TS foi rebatizada de GTS, e surgiu também a GLS.
  • Em 1984, todas as versões ganharam nomes complementares:
    • Special (básica)
    • Village (antiga LS)
    • GTS Pointer (com motor 1.8 do Santana)
    • LSE Paddock (topo de linha)
  • A motorização 1.5 foi aposentada, dando lugar ao 1.6 MD-270.
  • Em 1985, o modelo recebeu para-choques envolventes, novas lanternas traseiras frisadas e painel redesenhado. A caixa de câmbio passou a ter 5 marchas, modernizando ainda mais o modelo.

1986–1988: O fim da linha

  • Em junho de 1986, uma remessa de unidades do Passat Iraquiano excedente (não exportadas) foi vendida no Brasil com ótimo custo-benefício. Essas versões contavam com bancos Recaro, ar-condicionado de série e acabamento superior.
  • A produção nacional do Passat foi encerrada em 1988, dando lugar a projetos mais modernos dentro da linha Volkswagen, como o Santana.

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Curiosidades sobre o Passat Brasileiro

  • O Passat foi o primeiro Volkswagen nacional com tração dianteira.
  • Era um dos carros com melhor comportamento dinâmico dos anos 70 e 80.
  • Foi muito utilizado em competições de rali e track day, especialmente nas versões TS e GTS Pointer.
  • O “Passat Iraquiano” se tornou cultuado por colecionadores, por unir robustez, conforto e um toque de exclusividade.

FAQ – Perguntas Frequentes sobre o Passat no Brasil

1. Quando o Passat foi lançado no Brasil?

Em 1974, apenas um ano após seu lançamento na Alemanha.

2. Qual foi a principal inovação do Passat?

Tração dianteira, motor refrigerado a água e construção em chassi monobloco — tecnologias avançadas para o padrão da época.

3. O que foi o “Passat Iraquiano”?

Uma versão LSE feita para exportação ao Iraque, mas que teve parte das unidades vendidas no Brasil entre 1986 e 1987, com acabamento premium e bom custo-benefício.

4. Quais versões esportivas o Passat teve?

O Passat TS, lançado em 1976, e o GTS Pointer (a partir de 1983), com visual esportivo e motores mais potentes.

5. Quando o Passat deixou de ser fabricado no Brasil?

A produção nacional do Passat foi encerrada em 1988, encerrando um ciclo de inovação e sucesso da Volkswagen no país.

Conclusão

O Passat foi mais do que um carro moderno: ele representou a virada da Volkswagen rumo à tecnologia de ponta e ao conforto para o motorista brasileiro. Suas inúmeras versões, apelo jovem, confiabilidade mecânica e visual sempre atualizado fizeram dele um verdadeiro ícone nas ruas do Brasil durante os anos 70 e 80.

Até hoje, o Passat nacional é valorizado por colecionadores e entusiastas, não apenas por sua importância histórica, mas também por seu desempenho e estilo atemporal.


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Ford Maverick no Brasil – História, Curiosidades e Evolução do Muscle Car Nacional

No dia 20 de junho, celebramos o aniversário de lançamento do Ford Maverick no Brasil, um ícone que marcou época entre os anos 1970 e 1980. Conhecido por suas linhas musculosas e motor V8, o Maverick chegou como promessa de inovação e esportividade, mas enfrentou altos e baixos durante sua trajetória.

Neste artigo especial da Coffee Motors, vamos relembrar a chegada do Maverick, sua adaptação ao mercado brasileiro, suas versões e evoluções até o encerramento da produção.

A Origem: O Ford Maverick nos Estados Unidos

O Ford Maverick foi lançado nos Estados Unidos em 1969 (ano-modelo 1970) como um compacto acessível, posicionado abaixo do Mustang. O modelo rapidamente conquistou o público norte-americano, com design esportivo e mecânica simples — combinando estilo com baixo custo de manutenção.

Com forte inspiração no Mustang, o Maverick americano era uma opção atrativa para quem buscava um carro jovem, robusto e acessível.

A Chegada do Maverick ao Brasil

Na virada dos anos 1970, a Ford do Brasil enfrentava queda nas vendas com os já ultrapassados Aero-Willys e Itamaraty, herdados da Willys-Overland. Era urgente substituir essa linha por um modelo moderno e atrativo.

Após estudos com o público consumidor, o Maverick foi o escolhido como sucessor ideal, e em 1972 foi exibido ao público no Salão do Automóvel de São Paulo.


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Lançamento oficial: 20 de junho de 1973

O lançamento comercial ocorreu em 20 de junho de 1973, com produção nacional e três versões de acabamento:

  • Super
  • Super Luxo
  • GT V8

A versão GT, equipada com o poderoso motor V8 302, chamou atenção pelo desempenho, enquanto as demais utilizavam o motor de 6 cilindros 3.0 litros, herdado do Itamaraty.

As Primeiras Críticas

Apesar do sucesso inicial, o Maverick enfrentou críticas logo após o primeiro ano de vendas. Os principais pontos negativos eram:

  • Acabamento simples
  • Espaço interno reduzido
  • Motor 6 cilindros pouco eficiente e gastão

Esses fatores levaram a uma queda de interesse por parte do consumidor.

As Evoluções do Maverick Brasileiro

1975: Chegada do Motor 2.3 OHC

A grande virada veio com a introdução do motor 2.3 OHC, de 4 cilindros, fabricado pela Ford em Taubaté (SP). Esse motor, já utilizado no Mustang americano, trazia avanços técnicos importantes:

  • 99 cv a 5.600 rpm
  • Comando de válvulas no cabeçote
  • Menor consumo de combustível
  • Menor nível de ruído e vibração
  • Projeto moderno e mais confiável

Além disso, o interior do carro foi atualizado com bancos do Corcel, trazendo mais conforto.

1977: A “Fase 2” do Maverick

O modelo 1977 marcou o início da chamada “Fase 2”, com várias melhorias estéticas e mecânicas:

  • Nova grade dianteira
  • Lanternas traseiras redesenhadas
  • Interior reformulado
  • Eixo traseiro com bitola mais larga
  • Suspensão adequada para pneus radiais
  • Freios mais eficientes

Nasce o Maverick LDO

Foi introduzida a versão LDO (Luxury Decor Option), a mais refinada da linha. Com interior monocromático em tons de marrom ou azul e opcionais como:

  • Câmbio automático de 3 marchas (apenas para o motor 2.3 OHC)
  • Acabamento superior
  • Painel e detalhes mais sofisticados

O Maverick GT e suas mudanças

O Maverick GT, ícone da esportividade da linha, também foi alterado:

  • Passou a vir de série com o motor 2.3 OHC (o V8 302 se tornou opcional)
  • Recebeu novas faixas laterais e grafismos
  • Ganhou falsas entradas de ar no capô

Essa mudança causou desapontamento entre os puristas, que esperavam o desempenho bruto do V8 como padrão.


Manuais – Ford Maverick

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Fim da Linha: Encerramento da Produção

A produção do Ford Maverick nacional foi encerrada em 1979, após 108.106 unidades fabricadas.
Embora tenha tido uma vida relativamente curta, o Maverick deixou uma marca profunda na memória dos brasileiros, especialmente os fãs de carros esportivos.

Curiosidades sobre o Ford Maverick

  • Design imponente: linhas inspiradas no Mustang conquistaram o público jovem.
  • Motor 2.3 OHC: um dos mais modernos do Brasil nos anos 70.
  • Origem americana: lançado nos EUA em 1969, chegou ao Brasil em 1973.
  • Preço competitivo: foi lançado com custo acessível em relação aos concorrentes.
  • Mais de 100 mil unidades produzidas no Brasil até o encerramento em 1979.

FAQ – Perguntas Frequentes sobre o Ford Maverick

1. Quando o Ford Maverick foi lançado no Brasil?

Em 20 de junho de 1973.

2. Quais motores equiparam o Maverick nacional?

  • 6 cilindros 3.0 (inicial)
  • 8 cilindros V8 302 (GT e opcional)
  • 4 cilindros 2.3 OHC (a partir de 1975)

3. O Maverick era econômico?

As versões com motor 6 cilindros eram conhecidas pelo alto consumo. A economia melhorou com o motor 2.3 OHC.

4. Quantos Maverick foram produzidos no Brasil?

Foram produzidas 108.106 unidades entre 1973 e 1979.

5. O Ford Maverick é valorizado atualmente?

Sim! É um clássico valorizado entre colecionadores e restauradores, especialmente as versões GT V8 originais.

Conclusão

O Ford Maverick foi mais do que um carro. Foi um divisor de águas no mercado brasileiro, trazendo esportividade, design moderno e inovação mecânica. Apesar de uma trajetória breve, seu impacto cultural e seu legado permanecem vivos — seja nas ruas, nos encontros de carros antigos ou nas garagens dos apaixonados por clássicos.

Celebrar o 20 de junho, data de seu lançamento, é reconhecer o lugar do Maverick na história da indústria automobilística nacional.


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Volkswagen Brasília: História, Evolução e Curiosidades do Clássico Nacional

No dia 8 de junho, os apaixonados por carros antigos celebram o aniversário de um dos modelos mais emblemáticos da indústria automobilística brasileira: a Volkswagen Brasília.

Lançada em 1973, a Brasília foi criada com o objetivo de unir a confiabilidade do Fusca ao conforto e espaço dos carros maiores. Ao longo de quase uma década de produção, o modelo conquistou milhões de brasileiros e se tornou um verdadeiro clássico das nossas ruas e estradas.

Neste artigo, você confere a história completa da Brasília, suas versões, características marcantes, mudanças ao longo dos anos e o motivo de seu sucesso duradouro.

O nascimento da Brasília: um projeto ambicioso

Conhecido internamente como modelo 102, o projeto da Brasília foi idealizado por Rudolph Leiding, então presidente da Volkswagen do Brasil. Ele buscava um carro com a robustez mecânica do Fusca, mas com um design mais moderno e espaço interno ampliado.

Utilizando a mesma plataforma do Fusca, a Brasília ganhou linhas retas, ampla área envidraçada e uma proposta mais familiar. O nome foi uma homenagem à jovem capital federal, fundada apenas 13 anos antes.

Lançada oficialmente em 1973, a Brasília surgiu em meio a uma forte concorrência com o Chevette da GM e o recém-chegado Maverick da Ford.

Design e mecânica da Volkswagen Brasília

Visualmente, a Brasília chamava atenção pelo estilo sóbrio e funcional:

  • Quatro faróis redondos na dianteira
  • Para-choques cromados com lanternas laterais
  • Entradas de ar laterais para resfriamento do motor traseiro
  • Vidros amplos, facilitando a visibilidade e manobras

O motor era o confiável boxer 1.6 refrigerado a ar, com 60 cv de potência, atingindo 100 km/h em 23 segundos e velocidade máxima de 132 km/h. O interior oferecia opção de acabamento em preto com piso cinza ou bege completo, mantendo o padrão dos modelos Volkswagen da época.


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Evolução da Brasília ano a ano

1974

  • Volante do tipo “canoa”
  • Dupla carburação disponível como opcional

1975

  • Produção ultrapassa 126 mil unidades
  • Nova grade de escapamento
  • Lanternas traseiras com pisca vermelho
  • Pisca-alerta intermitente como item de série

1976

  • Versão quatro portas para exportação
  • Dois carburadores adicionam 5 cv ao motor
  • Lançamento do Fiat 147 pressiona melhorias

1977

  • Reforço no cabeçote do chassi
  • Coluna de direção retrátil
  • Sistema de freios aprimorado
  • Novos comandos para limpador e ventilação
  • Painel imitando jacarandá e porta-luvas com tampa

1978

  • Crise do petróleo obriga foco em economia
  • Novo acelerador de estágio duplo
  • Reestilização visual:
    • Capô com vincos
    • Para-choques mais largos com ponteiras plásticas
    • Lanternas traseiras maiores e frisadas
    • Desembaçador elétrico (opcional)

1979

  • Carro mais vendido do ano
  • Versão LS com:
    • Bancos com encosto de cabeça
    • Miniconsole
    • Vidros verdes
    • Frisos nas laterais
    • Retrovisor de plástico
  • 150 mil unidades vendidas

1980

  • Lançada a versão a álcool, com 49 cv
  • Alto consumo prejudica as vendas

1981

  • Poucas mudanças visuais
  • Novo volante (do Gol)
  • Materiais acústicos melhoram conforto interno
  • Piscas dianteiros na cor laranja

1982

  • Sem alterações significativas
  • Ganha novas cores
  • Fim da produção no Brasil após quase 10 anos

FAQ – Perguntas frequentes sobre a Volkswagen Brasília

Quando foi lançada a Brasília da Volkswagen?
O lançamento oficial aconteceu em 1973, após o desenvolvimento do projeto 102.

Qual era o motor da Brasília?
Ela usava o motor boxer 1.6 a ar, com potência de até 60 cv na versão a gasolina. Em 1980, foi lançada uma versão a álcool com 49 cv.

Houve versão com quatro portas da Brasília?
Sim, principalmente para exportação e frotistas. A versão quatro portas também foi usada por taxistas.

Por que a Brasília saiu de linha?
Com o surgimento de modelos mais modernos, como o Gol, e a queda nas vendas, a produção foi encerrada em 1982.

A Brasília é considerada um carro clássico?
Sim! Hoje, a Brasília é um dos modelos mais valorizados pelos colecionadores de carros antigos no Brasil.

Conclusão: o legado da Volkswagen Brasília

A Brasília cumpriu com excelência o papel que lhe foi dado: ser uma opção robusta, espaçosa e acessível para as famílias brasileiras. Mesmo sem luxo, o modelo conquistou uma legião de fãs, graças à confiabilidade mecânica e ao design prático e carismático.

Hoje, a Volkswagen Brasília é um dos modelos mais queridos do cenário de carros antigos, sendo presença frequente em encontros, restaurações e coleções pelo país.

Seja pela nostalgia ou pela resistência, a Brasília continua sendo um verdadeiro símbolo da indústria automobilística nacional.


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Linha Coffee Motors: Estampas de Brasília

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Chevrolet Chevette: História e Versões do Clássico Compacto da GM

No dia 24 de abril, celebramos mais um aniversário do icônico Chevrolet Chevette, um dos modelos mais populares já produzidos pela General Motors no Brasil. Lançado em 1973, o Chevette conquistou o público brasileiro com seu estilo compacto, economia e robustez mecânica.

Neste artigo, vamos relembrar a trajetória do Chevette, seus principais marcos e versões, além de curiosidades que fazem dele um verdadeiro clássico nacional.

O Início do Projeto Chevette

O projeto do Chevette no Brasil começou em 1970, como parte da estratégia global da GM para lançar um carro compacto e acessível em diversos mercados. Em 1971, já havia protótipos em testes e, em abril de 1973, o modelo foi oficialmente lançado.

Principais características do primeiro Chevette (1973):

  • Sedã de duas portas
  • Motor 1.4L, com 68 cv a 5.800 rpm
  • Comando de válvulas no cabeçote, acionado por correia dentada
  • Cabeçote com fluxo cruzado
  • Virabrequim com cinco mancais, proporcionando maior durabilidade

Apesar do porte compacto (4,12 m de comprimento e 1,57 m de largura), o Chevette oferecia bom espaço no porta-malas e desempenho satisfatório para sua época.

Desempenho inicial:

  • 0 a 100 km/h em 19 segundos
  • Velocidade máxima: 140 km/h
  • Consumo médio: 10,4 km/l

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A Evolução do Chevette no Brasil

Ao longo de seus 20 anos de produção, o Chevette passou por diversas evoluções mecânicas e visuais, com o lançamento de diferentes motores e versões, o que o manteve competitivo e querido pelo público.

Motores oferecidos:

  • 1.0 litro (versão Júnior)
  • 1.4 litro
  • 1.6 litro
  • Combustíveis: gasolina e álcool

Versões do Chevrolet Chevette

O Chevette teve inúmeras versões ao longo dos anos, desde modelos básicos até esportivos e edições especiais. Confira as principais:

Versões regulares:

  • Luxo (1973–1977)
  • Especial (1975–1980)
  • GP (1976 e 1978)
  • GP II (1977)
  • SL (1976–1990)
  • S/R (1981–1982) – versão esportiva
  • SE (1987)
  • SL/E (1988–1990)
  • DL (1991–1993)
  • Júnior (1992) – com motor 1.0
  • L (1993) – versão de entrada na reta final

Edições especiais:

  • País Tropical (1976)
  • Jeans (1979)
  • Ouro Preto (1982)

Chevette: Popularidade e Encerramento da Produção

Durante duas décadas, o Chevette acumulou uma legião de fãs e tornou-se referência entre os compactos nacionais. Foram mais de 1,6 milhão de unidades produzidas entre 1973 e 1993.

A última unidade saiu da fábrica da GM em 12 de novembro de 1993, encerrando oficialmente a produção do modelo no Brasil.

Mesmo após o fim da produção, é comum ver Chevettes ainda em circulação, usados tanto como carros do dia a dia quanto em projetos de restauração, customização e até mesmo em competições.


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FAQ – Perguntas Frequentes sobre o Chevrolet Chevette

1. Quando o Chevette foi lançado no Brasil?

Em abril de 1973, como um sedã compacto de duas portas com motor 1.4.

2. Quais foram as versões esportivas do Chevette?

As principais foram a GP, GP II e a S/R, esta última com visual e desempenho mais agressivos.

3. O Chevette teve motor a álcool?

Sim, houve versões com motor 1.4 e 1.6 movidas tanto a gasolina quanto a álcool, especialmente a partir dos anos 1980.

4. Qual foi a versão mais básica do Chevette?

A versão L (1993) foi a mais simples, lançada no último ano de produção. Também vale destacar o Júnior (1992), com motor 1.0, voltado para economia.

5. Quantas unidades do Chevette foram produzidas?

Foram cerca de 1,6 milhão de unidades fabricadas no Brasil ao longo de 20 anos.

Conclusão

O Chevrolet Chevette foi mais do que um simples carro compacto. Ele representou a democratização do automóvel no Brasil, com um modelo acessível, confiável e com ótimo custo-benefício. Sua trajetória de sucesso se reflete até hoje na paixão de colecionadores e entusiastas que preservam e restauram esse clássico das ruas brasileiras.

Seja nas versões populares ou esportivas, o Chevette deixou um legado de versatilidade, resistência e carisma que poucas marcas conseguiram repetir.


Confira também:

Linha Coffee Motors: Estampas de Chevette

Se você, assim como nós da equipe Coffee Motors, é fã do Chevrolet Chevette, não pode deixar de conferir a Edição Especial de Produtos com a estampa Chevettes no Farol, produzidas pela Coffee Motors, em parceria com o artísta Íbis Roxane e com a Roxane Baumont, disponível no site Colab55.



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