Chevrolet Opala

O Primeiro

Chevrolet Opala, o primeiro

Dia 19 de novembro é dia de rememorar o lançamento do Chevrolet Opala. Pensando nessa data, a equipe da Coffee Motors preparou um conteúdo especial. Confira abaixo.

O Lançamento do Chevrolet Opala

Depois de quase dois anos de expectativa, o Opala finalmente tornou-se conhecido do público.

Foi mostrado em suas quatro versões no Salão do Automóvel 1968, sendo que todas possuíam quatro portas: Opala, com motor de quatro e seis cilindros; e o Opala Luxo, também com motor de quatro e seis cilindros. As versões tinham banco dianteiro inteiriço, e o câmbio vinha com três marchas com alavanca na coluna e um amplo porta-malas.

Características

O motor de quatro cilindros era o 153 com 2.500 cc, potência de 80 cv e 18 kgfm de torque, que possibilitava ao veículo chegar aos 145 km/h.

O motor de seis cilindros era o 230 com 3.800 cc, potência de 125 cv e 26 kgfm de torque, chegando aos 170 km/h.

Todas versões do Opala tinham carroceria monobloco, suspensão dianteira independente com molas helicoidais, suspensão traseira com eixo rígido e molas helicoidais, freios a tambor. Já o seu motor vinha com refrigeração à água, com uma mecânica convencional.

Variações, Upgrades e Novidades

A linha Opala teve pequenas mudanças em 1970, com a chegada dos modelos SS e Gran Luxo, ambas com quatro portas. O motor havia evoluído para 4.100 cc; era o “novo´´ 250 com potência de 148 cv. Além disso, os freios eram a disco com servofreio e barra estabilizadora na suspensão traseira. O SS apresentava câmbio de quatro marchas, com alavanca no assoalho.

Em 1971, os cupês (coupés) trouxeram uma imagem mais esportiva, sem colunas laterais e teto puxado para trás. Os primeiros modelos nessa configuração foram os SS e GL, seguidos pelos modelos Especial e Luxo. Paralelamente ao lançamento dos cupês, a GMB cessou a produção dos motores de 3.800 cc, desaparecendo ainda o modelo SS de quatro portas.

Em 1973, a mais significativa mudança foi no motor de quatro cilindros, passando de 153 para 151. Também ocorreu um considerável aumento de potência, passando para 90 cv. Também foi introduzido o câmbio automático para os carros de seis cilindros como opcional, que em 1974 também seriam opcionais para os modelos com quatro cilindros.

Em 1975, o estilo da carroceria teve mudanças mais profundas, no qual a dianteira e a traseira do Opala foram redesenhadas, e o capô abria-se de trás para a frente. Os faróis redondos ficaram encaixados em molduras quadradas, as lanternas estavam nas pontas dos para-lamas, a grade vinha na cor preta e, na traseira, havia quatro lanternas redondas, onde as duas internas eram apenas refletores com a luz de ré no centro.

Neste mesmo ano, aconteceu o surgimento da perua Caravan, que podia receber o motor de seis cilindros e todos os opcionais disponíveis. Simultaneamente surgiu a versão Comodoro de duas e quatro portas, substituindo a versão Gran Luxo. O Comodoro vinha normalmente equipado com o motor 4.100 cc e carburador duplo. Esse veículo era considerado o carro de maior status dentro da linha. 

Para suprir a demanda dos compradores de carros esportivos, a GMB lançou um carro especial. O Opala Cupê 250-S, que vinha com um motor ligeiramente mais forte de 153 cv, pois teve a taxa de compressão aumentada, a carburação dupla e o comando de válvulas trabalhado.

No entanto, se o cliente preferisse, poderia aumentar a taxa de compressão ainda mais, elevando sua potência. A linha esportiva mais simples caracterizada pelo modelo SS de quatro e seis cilindros ainda estava em produção e poderia receber a mecânica do 250-S como opcional.

O Opala 1980 apareceu com novo estilo, mudando outra vez sua frente e sua traseira: agora os faróis eram retangulares e tinham para-choques mais largos, retrovisores com capas plásticas, e a placa foi reposicionada para onde fica o bocal de entrada de combustível. Foram mantidas as versões básicas, Comodoro e SS, mas o modelo de maior status agora era chamado Diplomata. Seus únicos opcionais eram o motor 250-S, o câmbio automático e o teto de vinil. Neste mesmo ano, seria apresentado o primeiro motor a álcool.

Já em 1981, a linha ganhou novo modelo de painel, todo em plástico, e o motor apresentava como opcional a embreagem eletromagnética do ventilador do radiador.

O ano de 1983 traz um novo câmbio de cinco marchas para o modelo de motor 2.5 e, finalmente, o motor 4.1 seria movido a álcool. 

Para tentar rejuvenescer a linha Opala que já estava um tanto desgastada, a GMB cria novas mudanças para 1988. Os faróis eram em forma de trapézio e incorporavam os faróis de milha, a grade estava um pouco mais baixa, ficando mais parecido com o Monza. Na traseira, a placa volta a ser presa no para-choque. Internamente mudaram o volante, e as saídas do ar condicionado possuíam extensões para os ocupantes de trás. Também a suspensão foi ajustada para dar maior conforto e segurança, em conjunto com o novo câmbio automático de quatro velocidades.

O sedã tornava-se o único Opala em 1989, pois não havia grande aceitação dos brasileiros a um carro grande de duas portas.

A linha 1990 ganhava tanque de combustível de material plástico e com maior capacidade, 91 litros. No Diplomata, a seção âmbar das lanternas traseiras passaram a ser no tom fumê.

O Fim da Estrada

O fim chega para a linha Opala em 1992. Suas últimas atualizações estéticas feitas em 1991 para os para-choques envolventes, portas sem os quebra-ventos, rodas aro 15” e freio a disco nas quatro rodas. Também tinha novo desenho de volante e direção Servotronic, uma caixa de direção com controle eletrônico. No modelo 1992, vinham também catalizador e câmbio manual de cinco marchas. 

Para marcar a despedida, o sedã de luxo ganhou a edição Collector, com 100 unidades nas cores preta, vermelha e azul. Voltada para colecionadores, essa versão trazia a designação Collector na traseira e, no volante, tinha as chaves banhadas em ouro e certificado de autenticidade assinada pelo presidente da GMB. 

Fabricado por mais de 23 anos da mesma geração, o Opala deixou sua marca. Não por acaso tem um grande número de admiradores que até hoje guardam lembranças ou um exemplar na garagem.


Linha Coffee Motors: Estampas de Opala

Se você, assim como nós da equipe Coffee Motors, é fã do Opala, não pode deixar de conferir a Edição Especial de Produtos com a estampa Opalas Vintage Garage, produzidas pela Coffee Motors, em parceria com o artísta Íbis Roxane e com a Roxane Baumont, disponível no site Colab55.


Manual do Proprietário – Opala

Se você tem um Opala, pode estar precisando do Manual do Proprietário. Por isso, disponibilizamos em nosso site alguns manuais do proprietário de Opala em PDF, que você pode fazer o download ou consultar online.

1970: Manual do Proprietário – Chevrolet Opala

1988: Manual do Proprietário – Chevrolet Opala e Caravan

1992: Manual do Proprietário – Chevrolet Opala


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