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Kombi Volkswagen: A História da Van Mais Querida do Brasil

Setembro é mês de comemoração para os amantes de carros antigos. Foi nessa época, em 1957, que a primeira Kombi fabricada no Brasil saiu da linha de produção da Volkswagen. Mais do que um utilitário, a Kombi se tornou um ícone da cultura nacional, marcando gerações com sua versatilidade, resistência e carisma.

Neste artigo, você confere todos os detalhes da trajetória da Kombi no Brasil: do lançamento ao fim da produção, passando por suas evoluções, versões marcantes e curiosidades.

O início da Kombi no Brasil: pioneirismo sobre rodas

A Kombi chegou ao Brasil pouco tempo depois de estrear na Alemanha. Em 1950, os brasileiros já conheciam a Volkswagen por meio do Fusca importado. Mas foi em 1957 que a primeira Kombi nacional começou a ser produzida, dois anos antes do Fusca nacional.

O modelo seguia fielmente o projeto alemão, com motor traseiro 1.200 cc, 30 cv de potência e carroceria monobloco. Apesar de simples, o veículo logo conquistou o país.

Design, mecânica e características da primeira Kombi

A Kombi trazia soluções únicas:

  • Entre-eixos de 2,40 m (mesmo do Fusca)
  • 21 cm a mais de comprimento e largura
  • Altura 44 cm maior
  • Câmbio de 4 marchas (com primeira não sincronizada)
  • Velocidade máxima de 90 km/h
  • Aceleração de 0 a 80 km/h em 25 segundos

A posição de dirigir, com o motorista à frente do eixo dianteiro, era desconfortável e insegura, mas o projeto se destacava por seu aproveitamento de espaço, fácil manutenção e baixo consumo.


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As primeiras versões: Kombi Standard, Turismo e Furgão

Logo nos primeiros anos, a Kombi ganhou variações:

  • Kombi Turismo (1960): tipo motorhome, com bancos-cama, pia, armários e mesa
  • Kombi Especial: acabamento superior, pintura “saia e blusa” e calotas cromadas
  • Kombi Furgão, 6 Portas, Ambulância, Carro-bar e transporte de presos

Em 1967, surgiu a versão pick-up, ampliando a linha de utilitários com motor 1.500 cc (44 cv), rodas menores de 14″ e capacidade de carga para 845 kg.

Anos 70 e 80: mudanças de estilo e mais potência

Em 1976, a Kombi brasileira adotou o visual da geração T2 da Alemanha:

  • Para-brisa curvo
  • Portas com vidros deslizantes
  • Faróis e lanternas atualizados
  • Motor 1.600 cc com 52 cv
  • Suspensão nova, velocidade de até 110 km/h

Houve também uma tentativa de usar motor diesel com arrefecimento líquido, baseado no propulsor do Passat de exportação.

Em 1981, chegou a pick-up cabine dupla, inclusive na versão Luxo. Já em 1983, melhorias de segurança e conforto foram implementadas:

  • Freios a disco na dianteira
  • Cintos de segurança de três pontos
  • Painel e volante redesenhados
  • Bancos com encosto de cabeça

Década de 1990: pequenas mudanças e um grande atraso

Em 1992, foi incluído o catalisador. Em 1997, vieram as mudanças mais visíveis:

  • Teto mais alto (+11 cm)
  • Três janelas por lado
  • Porta lateral corrediça
  • Capacidade para 7 passageiros
  • Tomada de ar na coluna traseira

Mesmo assim, a mecânica seguiu praticamente a mesma — um reflexo da proposta de baixo custo e manutenção simples.

Kombi 1.4: o fim do motor a ar e o início de uma nova era

Somente em 1998 a Kombi recebeu injeção eletrônica no motor boxer 1.6, chegando a 67 cv (versão a álcool). Mas foi apenas em 2006 que ocorreu a substituição definitiva pelo motor refrigerado a água: o 1.4 EA-111, já usado em outros modelos da Volkswagen.

Essa modernização trouxe:

  • Menor ruído e vibração
  • Melhor desempenho
  • Maior conforto ao dirigir
  • Painel com novo cluster
  • Relação de marchas mais longa

Mesmo com 50 anos de estrada, a Kombi ainda liderava o mercado com 53% de participação em seu segmento.


Manuais do Proprietário da Volkswagen Kombi

Confira os manuais do proprietário de alguns anos da Volkswagen Kombi que disponibilizamos para download gratuito aqui no blog da Coffee Motors:


A despedida da Kombi: edição especial Last Edition

Com a exigência de airbags e freios ABS a partir de 2014, a Volkswagen concluiu que seria inviável adaptar essas tecnologias à estrutura da Kombi. Em agosto de 2013, foi anunciada a Kombi Last Edition — uma série de despedida com apenas 600 unidades e preço sugerido de R$ 85 mil.

A série trazia acabamento especial, pintura exclusiva e placa numerada, encerrando oficialmente a produção do modelo no Brasil.

FAQ – Perguntas frequentes sobre a Kombi Volkswagen

Quando a Kombi começou a ser fabricada no Brasil?
A produção nacional da Kombi começou em setembro de 1957, dois anos antes do Fusca brasileiro.

Qual foi o último ano de produção da Kombi?
O último lote foi fabricado em 2013, com a série especial Last Edition.

A Kombi sempre teve motor a ar?
Não. O motor a ar foi usado até 2005. Em 2006, entrou em cena o motor 1.4 EA-111 com arrefecimento a água.

Por que a Kombi deixou de ser produzida?
A Kombi não atendia às novas exigências de segurança (airbag e ABS) e não era possível adaptar essas tecnologias à sua estrutura.

Quais foram as versões mais marcantes da Kombi?
As versões Turismo, Furgão, Pick-up cabine dupla, Last Edition e as especiais para ambulância, presos e bar são as mais lembradas.

Conclusão: o legado eterno da Kombi Volkswagen

A Kombi não foi apenas um veículo: foi uma parceira de trabalho, uma casa sobre rodas, um símbolo de liberdade e uma parte da história de muitas famílias brasileiras. Simples, confiável e carismática, ela marcou época e deixou um legado imortal no coração dos apaixonados por carros clássicos.

Mesmo fora de linha, a Kombi segue viva nos encontros de carros antigos, em restaurações cuidadosas e na memória coletiva de um Brasil que cresceu ao seu lado.


Confira também:

Linha Coffee Motors: Estampas de Kombi

Se você, assim como nós da equipe Coffee Motors, é fã da Kombi, não pode deixar de conferir a Edição Especial de Produtos com estampas de Kombi, produzidas pela Coffee Motors, em parceria com o artísta Íbis Roxane e com a Roxane Baumont, disponível no site Colab55.



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Manuais do Proprietário de Carros Antigos

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Passat no Brasil – A Evolução de um Ícone da Volkswagen

Em 1974, apenas um ano após seu lançamento na Alemanha, o Volkswagen Passat chegou ao Brasil como um marco de modernidade para a marca. Com linhas aerodinâmicas, tração dianteira e motor refrigerado a água, ele rapidamente conquistou o público brasileiro.
Ao longo de 14 anos de produção, o Passat passou por diversas transformações que o tornaram um dos modelos mais completos e versáteis da Volkswagen no país.

Neste artigo, vamos relembrar toda a trajetória do Passat no Brasil, suas versões, evoluções, curiosidades e impacto no mercado.

O Lançamento do Passat no Brasil (1974)

O Passat desembarcou no Brasil em 1974, estreando com carroceria fastback de duas portas nas versões L e LS. A grande inovação era o conjunto técnico:

  • Chassi monobloco, raro na época entre os modelos nacionais.
  • Tração dianteira e motor refrigerado a água, com 1.500 cc e 65 cv.
  • Freios com circuito duplo diagonal, aumentando a segurança ao evitar perda total de frenagem em caso de falha em um dos eixos.

Era um carro com espírito moderno, que contrastava com os projetos antiquados ainda populares no país.

Evoluções e Versões do Passat ao Longo do Tempo

1975–1977: Novas portas, novo motor e o esportivo TS

  • Em 1975, o Passat passou a oferecer versões com quatro portas (LM e LS).
  • Em 1976, surgiram o Passat TS, com motor 1.6 de dupla carburação importada da Alemanha, e a inédita opção de três portas.
  • Em 1977, foi a vez do modelo de cinco portas, feito principalmente para exportação.

1978: O “Iraquiano” e o Surf

  • O destaque foi o Passat LSE, conhecido como “Iraquiano”, com motor 1.6, frente com quatro faróis redondos, ar-condicionado, console central e acabamento mais sofisticado.
  • Surgiu também o Passat Surf, voltado ao público jovem. Era uma versão simplificada, com motor 1.5, visual mais despojado (para-choques, frisos e espelhos pretos), e bancos com encosto alto. Era uma alternativa mais barata, sem perder o estilo.

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1979–1982: Estilo Audi e Passat a Álcool

  • Em 1979, o visual do Passat foi atualizado com frente inspirada no Audi 80, faróis retangulares, para-choques mais retos com ponteiras plásticas e novo estofamento.
  • A versão TS ganhou faixa preta lateral e dividiu a nova frente com o LSE.
  • Surgiu o Passat a álcool, o segundo veículo movido a etanol no Brasil, seguindo o Fiat 147.

1983–1985: GTS Pointer e novas nomenclaturas

  • Em 1983, o Passat foi reestilizado mais uma vez, adotando quatro faróis retangulares em molduras.
  • A versão TS foi rebatizada de GTS, e surgiu também a GLS.
  • Em 1984, todas as versões ganharam nomes complementares:
    • Special (básica)
    • Village (antiga LS)
    • GTS Pointer (com motor 1.8 do Santana)
    • LSE Paddock (topo de linha)
  • A motorização 1.5 foi aposentada, dando lugar ao 1.6 MD-270.
  • Em 1985, o modelo recebeu para-choques envolventes, novas lanternas traseiras frisadas e painel redesenhado. A caixa de câmbio passou a ter 5 marchas, modernizando ainda mais o modelo.

1986–1988: O fim da linha

  • Em junho de 1986, uma remessa de unidades do Passat Iraquiano excedente (não exportadas) foi vendida no Brasil com ótimo custo-benefício. Essas versões contavam com bancos Recaro, ar-condicionado de série e acabamento superior.
  • A produção nacional do Passat foi encerrada em 1988, dando lugar a projetos mais modernos dentro da linha Volkswagen, como o Santana.

Manuais do Proprietário do Volkswagen Passat

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Curiosidades sobre o Passat Brasileiro

  • O Passat foi o primeiro Volkswagen nacional com tração dianteira.
  • Era um dos carros com melhor comportamento dinâmico dos anos 70 e 80.
  • Foi muito utilizado em competições de rali e track day, especialmente nas versões TS e GTS Pointer.
  • O “Passat Iraquiano” se tornou cultuado por colecionadores, por unir robustez, conforto e um toque de exclusividade.

FAQ – Perguntas Frequentes sobre o Passat no Brasil

1. Quando o Passat foi lançado no Brasil?

Em 1974, apenas um ano após seu lançamento na Alemanha.

2. Qual foi a principal inovação do Passat?

Tração dianteira, motor refrigerado a água e construção em chassi monobloco — tecnologias avançadas para o padrão da época.

3. O que foi o “Passat Iraquiano”?

Uma versão LSE feita para exportação ao Iraque, mas que teve parte das unidades vendidas no Brasil entre 1986 e 1987, com acabamento premium e bom custo-benefício.

4. Quais versões esportivas o Passat teve?

O Passat TS, lançado em 1976, e o GTS Pointer (a partir de 1983), com visual esportivo e motores mais potentes.

5. Quando o Passat deixou de ser fabricado no Brasil?

A produção nacional do Passat foi encerrada em 1988, encerrando um ciclo de inovação e sucesso da Volkswagen no país.

Conclusão

O Passat foi mais do que um carro moderno: ele representou a virada da Volkswagen rumo à tecnologia de ponta e ao conforto para o motorista brasileiro. Suas inúmeras versões, apelo jovem, confiabilidade mecânica e visual sempre atualizado fizeram dele um verdadeiro ícone nas ruas do Brasil durante os anos 70 e 80.

Até hoje, o Passat nacional é valorizado por colecionadores e entusiastas, não apenas por sua importância histórica, mas também por seu desempenho e estilo atemporal.


Confira também:

Linha Coffee Motors: Estampas de Passat

Se você, assim como nós da equipe Coffee Motors, é fã do Passat, não pode deixar de conferir a Edição Especial de Produtos com a estampa Passat Old School, produzidas pela Coffee Motors, em parceria com o artísta Íbis Roxane e com a Roxane Baumont, disponível no site Colab55.



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Volkswagen Brasília: História, Evolução e Curiosidades do Clássico Nacional

No dia 8 de junho, os apaixonados por carros antigos celebram o aniversário de um dos modelos mais emblemáticos da indústria automobilística brasileira: a Volkswagen Brasília.

Lançada em 1973, a Brasília foi criada com o objetivo de unir a confiabilidade do Fusca ao conforto e espaço dos carros maiores. Ao longo de quase uma década de produção, o modelo conquistou milhões de brasileiros e se tornou um verdadeiro clássico das nossas ruas e estradas.

Neste artigo, você confere a história completa da Brasília, suas versões, características marcantes, mudanças ao longo dos anos e o motivo de seu sucesso duradouro.

O nascimento da Brasília: um projeto ambicioso

Conhecido internamente como modelo 102, o projeto da Brasília foi idealizado por Rudolph Leiding, então presidente da Volkswagen do Brasil. Ele buscava um carro com a robustez mecânica do Fusca, mas com um design mais moderno e espaço interno ampliado.

Utilizando a mesma plataforma do Fusca, a Brasília ganhou linhas retas, ampla área envidraçada e uma proposta mais familiar. O nome foi uma homenagem à jovem capital federal, fundada apenas 13 anos antes.

Lançada oficialmente em 1973, a Brasília surgiu em meio a uma forte concorrência com o Chevette da GM e o recém-chegado Maverick da Ford.

Design e mecânica da Volkswagen Brasília

Visualmente, a Brasília chamava atenção pelo estilo sóbrio e funcional:

  • Quatro faróis redondos na dianteira
  • Para-choques cromados com lanternas laterais
  • Entradas de ar laterais para resfriamento do motor traseiro
  • Vidros amplos, facilitando a visibilidade e manobras

O motor era o confiável boxer 1.6 refrigerado a ar, com 60 cv de potência, atingindo 100 km/h em 23 segundos e velocidade máxima de 132 km/h. O interior oferecia opção de acabamento em preto com piso cinza ou bege completo, mantendo o padrão dos modelos Volkswagen da época.


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Evolução da Brasília ano a ano

1974

  • Volante do tipo “canoa”
  • Dupla carburação disponível como opcional

1975

  • Produção ultrapassa 126 mil unidades
  • Nova grade de escapamento
  • Lanternas traseiras com pisca vermelho
  • Pisca-alerta intermitente como item de série

1976

  • Versão quatro portas para exportação
  • Dois carburadores adicionam 5 cv ao motor
  • Lançamento do Fiat 147 pressiona melhorias

1977

  • Reforço no cabeçote do chassi
  • Coluna de direção retrátil
  • Sistema de freios aprimorado
  • Novos comandos para limpador e ventilação
  • Painel imitando jacarandá e porta-luvas com tampa

1978

  • Crise do petróleo obriga foco em economia
  • Novo acelerador de estágio duplo
  • Reestilização visual:
    • Capô com vincos
    • Para-choques mais largos com ponteiras plásticas
    • Lanternas traseiras maiores e frisadas
    • Desembaçador elétrico (opcional)

1979

  • Carro mais vendido do ano
  • Versão LS com:
    • Bancos com encosto de cabeça
    • Miniconsole
    • Vidros verdes
    • Frisos nas laterais
    • Retrovisor de plástico
  • 150 mil unidades vendidas

1980

  • Lançada a versão a álcool, com 49 cv
  • Alto consumo prejudica as vendas

1981

  • Poucas mudanças visuais
  • Novo volante (do Gol)
  • Materiais acústicos melhoram conforto interno
  • Piscas dianteiros na cor laranja

1982

  • Sem alterações significativas
  • Ganha novas cores
  • Fim da produção no Brasil após quase 10 anos

FAQ – Perguntas frequentes sobre a Volkswagen Brasília

Quando foi lançada a Brasília da Volkswagen?
O lançamento oficial aconteceu em 1973, após o desenvolvimento do projeto 102.

Qual era o motor da Brasília?
Ela usava o motor boxer 1.6 a ar, com potência de até 60 cv na versão a gasolina. Em 1980, foi lançada uma versão a álcool com 49 cv.

Houve versão com quatro portas da Brasília?
Sim, principalmente para exportação e frotistas. A versão quatro portas também foi usada por taxistas.

Por que a Brasília saiu de linha?
Com o surgimento de modelos mais modernos, como o Gol, e a queda nas vendas, a produção foi encerrada em 1982.

A Brasília é considerada um carro clássico?
Sim! Hoje, a Brasília é um dos modelos mais valorizados pelos colecionadores de carros antigos no Brasil.

Conclusão: o legado da Volkswagen Brasília

A Brasília cumpriu com excelência o papel que lhe foi dado: ser uma opção robusta, espaçosa e acessível para as famílias brasileiras. Mesmo sem luxo, o modelo conquistou uma legião de fãs, graças à confiabilidade mecânica e ao design prático e carismático.

Hoje, a Volkswagen Brasília é um dos modelos mais queridos do cenário de carros antigos, sendo presença frequente em encontros, restaurações e coleções pelo país.

Seja pela nostalgia ou pela resistência, a Brasília continua sendo um verdadeiro símbolo da indústria automobilística nacional.


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Linha Coffee Motors: Estampas de Brasília

Se você, assim como nós da equipe Coffee Motors, é fã da Brasília, não pode deixar de conferir a Edição Especial de Produtos com a estampa Brasília Air Cooled, produzidas pela Coffee Motors, em parceria com o artísta Íbis Roxane e com a Roxane Baumont, disponível no site Colab55.



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Dia Nacional do Fusca – História e Curiosidades do Carro Mais Querido do Brasil

No dia 20 de janeiro, o Brasil celebra o Dia Nacional do Fusca, uma homenagem ao carro mais emblemático da história automotiva do país. Ícone de simplicidade, resistência e carisma, o Fusca é muito mais que um automóvel — ele é parte do imaginário coletivo brasileiro.

Mas por que essa data foi escolhida? Qual a verdadeira história do Fusca no Brasil e no mundo? Neste artigo especial da Coffee Motors, vamos relembrar a trajetória do “besouro” que conquistou gerações.

Por que o Dia Nacional do Fusca é comemorado em 20 de janeiro?

A escolha do dia 20 de janeiro remete ao início da produção nacional do Fusca, que começou oficialmente em 1959, na fábrica da Volkswagen em São Bernardo do Campo (SP).
Embora as primeiras unidades tenham saído da linha de montagem no dia 3 de janeiro, a data oficial celebrada ficou marcada para o dia 20, como reconhecimento da consolidação do modelo no mercado brasileiro.

Na época, o Fusca era chamado de Volkswagen Sedan e já contava com 54% de nacionalização em seus componentes, conforme exigido pela legislação vigente.

A Origem do Fusca na Alemanha

O Carro do Povo

O projeto do Fusca teve início na Alemanha da década de 1930, com a proposta de criar um veículo acessível à população, o famoso “carro do povo” (“Volkswagen” em alemão). Seu desenvolvimento envolveu o governo alemão e várias empresas, tornando-se um caso raro de envolvimento estatal direto em um projeto automotivo.


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Testes intensivos e interrupção

Entre outubro e dezembro de 1936, os primeiros protótipos enfrentaram um rigoroso enduro de 50 mil km, testando durabilidade e desempenho.
A produção em série quase teve início em 1939, mas foi interrompida devido ao início da Segunda Guerra Mundial.

Pós-guerra: o ressurgimento

Em 1945, com o fim da guerra, a fábrica da Volkswagen foi reativada pelos britânicos para produzir veículos para os Aliados e para serviços públicos na Alemanha.
Foi somente a partir de 1949 que o Fusca começou a ganhar o mundo. Com forte apelo publicitário, destacou-se por:

  • Mecânica simples
  • Resistência mecânica
  • Baixo custo de manutenção
  • Rede eficiente de peças sobressalentes

Assim, o pequeno carro alemão logo conquistou o mundo — e o coração dos brasileiros.

A Chegada do Fusca ao Brasil

Dos primeiros imports à produção nacional

  • O Fusca chegou ao Brasil em 1950 como carro importado.
  • Em 1951, passou a ser montado localmente pela Brasmotor, representante da Chrysler.
  • A Volkswagen se instalou oficialmente no país em 1953, assumindo a montagem.
  • Finalmente, em janeiro de 1959, o Fusca começou a ser produzido nacionalmente, sendo o segundo modelo da marca a ganhar produção local — o primeiro foi a Kombi, em 1957.

Líder de vendas por décadas

O sucesso do Fusca foi estrondoso:

  • Produzido no Brasil por 27 anos, com 3,1 milhões de unidades fabricadas.
  • Foi o carro mais vendido do país por 24 anos consecutivos, reforçando sua popularidade e durabilidade.
  • A primeira fábrica da Volkswagen fora da Alemanha foi construída no Brasil — um marco para a indústria automotiva nacional.

Manuais do Proprietário do Volkswagen Fusca

Confira os manuais do proprietário de diversos anos do Volkswagen Fusca que disponibilizamos para download gratuito aqui no blog da Coffee Motors:


Curiosidades sobre o Fusca

  • Simplicidade mecânica: o Fusca é conhecido por sua facilidade de manutenção e robustez.
  • Produção mundial: ultrapassou a marca de 21 milhões de unidades produzidas no mundo todo.
  • A Kombi veio antes: ao contrário do que muitos pensam, a Kombi foi o primeiro veículo da VW a ser montado no Brasil, em 1957.
  • Liderança de mercado: durante décadas, o Fusca foi sinônimo de carro popular, acessível e confiável.
  • Carro afetivo: para muitos brasileiros, o Fusca foi o primeiro carro da família — e até hoje é cultuado por colecionadores e entusiastas.

O Fusca Hoje: Um Clássico Imortal

Mesmo após o fim da produção, o Fusca segue como um dos carros mais queridos, lembrados e restaurados do Brasil. Seu design icônico, som característico e mecânica simples garantem um lugar eterno no coração dos apaixonados por carros antigos.

Eventos, encontros e clubes de fusqueiros continuam ativos em todo o país — e o Dia Nacional do Fusca, em 20 de janeiro, é sempre uma ótima oportunidade para reunir gerações em torno de boas memórias.

FAQ – Perguntas Frequentes sobre o Dia do Fusca

1. Quando é comemorado o Dia Nacional do Fusca?

O Dia Nacional do Fusca é celebrado em 20 de janeiro.

2. Por que essa data foi escolhida?

Ela marca o início da produção nacional do modelo pela Volkswagen em 1959.

3. O Fusca foi o primeiro carro da Volkswagen no Brasil?

Não. O primeiro a ser montado no Brasil foi a Kombi, em 1957. O Fusca passou a ser produzido por aqui em 1959.

4. Quantos Fuscas foram fabricados no Brasil?

Foram aproximadamente 3,1 milhões de unidades produzidas entre 1959 e 1986.

5. O Fusca ainda é valorizado?

Sim! O modelo é altamente valorizado por colecionadores, restauradores e entusiastas, com eventos dedicados exclusivamente a ele.

Conclusão

O Fusca não é apenas um carro — é um símbolo cultural, um elo entre gerações e um marco da história automobilística mundial. O Dia Nacional do Fusca, celebrado em 20 de janeiro, é mais do que uma data no calendário: é uma homenagem à simplicidade, à durabilidade e ao carinho que esse pequeno notável desperta até hoje.


Confira também:

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Carros Antigos na Coffee Motors – Retrospectiva 2º Semestre de 2019

Em novembro de 2019, por motivos pessoais/familiares, tivemos que suspender o atendimento ao cliente na oficina da Coffee Motors.

Porém, manteremos nossos perfis nas redes sociais e site atualizados e ativos, publicando conteúdos de carros antigos e avisaremos a todos quando retornarmos às atividades.

Confira abaixo as fotos dos carros antigos que passaram pela Coffee Motors no 2º semestre de 2019.

Fusca 1974

Fusca 1974 na Coffee Motors 8julho

8 de julho
Este Fusca 1.300 ano 1974 passou por uma revisão complete no motor, sistema de freios, elétrica, entre outras trocas e reparos.


Fusca 1976

Fusca 1976 na Coffee Motors 19julho

19 de julho
Este Fusca 1.300 ano 1976 passou por uma revisão do sistema de freios, revisão da elétrica, troca das coifas do câmbio, entre outros.


Corcel 1977

Corcel 1977 na Coffee Motors 30julho

30 de julho
Neste Corcel 1 ano 1977, nossa equipe realizou a troca das velas e a revisão do sistema de freios e a regulagem do distribuidor, fazendo o motor desse antigo voltar a funcionar. 🙂


Manuais do Proprietário de Carros Antigos

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F75 1974

F75 1974 na Coffee Motors 1agosto

1 de agosto
Nossa querida Gertrudes (F75 1974) voltou esta semana para mais um upgrade. 🙂
Desta vez, nossa equipe fez a troca do conjunto de feixe de molas da suspensão dianteira e a instalação de sensores de ré.


Santana 1986

Santana 1986 na Coffee Motors 17set

17 de setembro
Este Santana CD ano 1986 passou por alguns reparos na Coffee Motors na semana passada.
Em parceria com a Garagem 32, nossa equipe realizou as seguintes manutenções:

  • Revisão completa do sistema de freios;
  • Limpeza e Regulagem do carburador;
  • Troca de óleo e revisão das luzes de freio e de ré.

Opala 1978

Opala 1978 na Coffee Motors 20set

20 de setembro
Este Opala 78 4 cilindros chegou na Coffee Motors de guincho, após ter ficado 10 anos parado e a nossa equipe, em parceria com a Garagem 32, o trouxe de volta a vida. 😀
Realizamos a revisão do motor, da elétrica, do sistema de freios, entre outros reparos, trocas e limpezas.


Fusca 1974

Fusca 1974 na Coffee Motors 1out

1 de outubro
Este Fusca 74 voltou à Coffee Motors para mais alguns reparos e upgrades.
Dentre os serviços, nossa equipe, em parceria com a Garagem 32, realizou a manutenção da manopla do câmbio, a troca dos estribos e instalou os faróis de milha. 🙂


Fusca 1972

Fusca 72 original na Coffee Motors

9 de outubro
Este Fusca 72 chamou atenção da nossa equipe pela originalidade!
Com apenas 54 mil KM rodados, segundo dono e, até embreagem de fábrica, entre outros diversos componentes e aspectos, podemos afirmar que é o Fusca mais original que já passou pela Coffee Motors.


Gol 1982

Gol 1982 na Coffee Motors

16 de outubro
Este Gol BX 82 voltou à Coffee Motors para algumas manutenções preventivas e upgrades.


Carros Antigos na Coffee Motors – Retrospectiva 1º Semestre de 2019


Linha Coffee Motors: Estampas de Carros Antigos

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